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Sinais de DTM: Estalos na mandíbula devem nos preocupar?

Sinais de DTM: Estalos na mandíbula devem nos preocupar?

Você está mascando um chiclete, quando, de repente, sente um estalo vindo diretamente da sua mandíbula. A princípio, não aparenta ser preocupante, mas sabia que estes sinais repentinos podem ser indícios da DTM? Conhecida como Disfunção na Articulação Temporomandibular, ela é definida como uma junção de problemas clínicos que afetam os músculos mastigatórios, as articulações do maxilar e todas as demais estruturas da região. Para entender até que ponto esses estalos são preocupantes, convidamos a especialista no assunto, Rhianna Barreto.

Estalo na mandíbula é DTM?

Pode até não existir uma causa específica para essa complicação, mas há diversos fatores capazes de desencadear uma DTM. Entre eles estão o trauma, estresse emocional, o bruxismo e até hábitos bem comuns, como mascar chiclete e roer unhas. Para identificar o problema, basta ficar atento aos sinais. Rhianna afirma que os sons articulares, conhecidos como estalos, podem ser o começo desta disfunção. Mas, geralmente, são preocupantes quando associados à dor ou limitação dos movimentos da mandíbula. “Deve-se procurar um especialista em DTM para avaliar o caso e orientar o paciente sobre seu problemas e quais medidas preventivas e de tratamento devem ser tomadas”, explica.

Fique atento aos outros sinais da DTM

Se você vem sentindo dores na face, nos músculos da região, na cabeça e no ouvido, pode ser que você esteja com DTM. A especialista conta que estes são os alertas mais comuns do problema. “Outros sintomas relatados pelos pacientes são as manifestações otológicas como zumbido, plenitude auricular e vertigem”, explica a profissional. Os sinais da disfunção na ATM podem começar com sensibilidade muscular, dificuldade ou impossibilidade de abrir a boca e ruídos articulares – os famosos estalos. Fique alerta e identifique a complicação o quanto antes.

Como amenizar os incômodos 

Segundo a especialista, o objetivo do tratamento da DTM é controlar a dor, recuperar a função do aparelho mastigatório, reeducar o paciente e amenizar cargas adversas que prolongam o problema. Primeiro, é recomendável utilizar terapias evasivas, como o autocontrole do estresse, treinamento da postura, a utilização de placas interoclusais e medicações. “Alguns estudos relatam o controle de sinais e sintomas em mais de 90% dos pacientes que receberam cuidados preservadores”. Existem também os tratamentos cirúrgicos, que são necessários em casos bem específicos.

O importante, além do tratamento adotado, é um correto diagnóstico. Sem ele, é impossível indicar terapia que controle a dor. “Portanto, os procedimentos terapêuticos devem ser escolhidos por sua indicação e eficácia, e não como meras tentativas de tratamento ou pelo desconhecimento do profissional de outras técnicas”, conclui Rhianna.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Rhianna Barreto – Cirurgiã-Dentista
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ:37448

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