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Reabsorção da raiz do dente: o que é e em quais casos acontece?

Reabsorção da raiz do dente: o que é e em quais casos acontece?

Reabsorção da raiz do dente, o que é? O quadro não é tão comum, mas apresenta riscos e pode ser dividido entre interno e externo, e o que vai diferenciá-los é a causa da complicação. Embora precise de um radiografia, identificar o problema pode ser fácil. “A reabsorção é quando um elemento sofre perda do volume da raiz dentária”, define o cirurgião dentista Filipe Cestari. Para entender mais um pouco sobre o problema que pode provocar até mesmo perda dentária, tiramos as principais dúvidas do assunto com o especialista.

O que é reabsorção da raiz do dente?

Também chamada de reabsorção radicular, essa complicação é uma lesão que acaba por encurtar a raiz do dente, fazendo assim, com que o dente perca volume. As causas podem ser bem variadas, já que podem ser tanto internas quanto externas. As principais causas internas envolvem doenças e patologias ligadas à polpa do dente. Uma delas é a periodontite, um problema bucal bem sério causado por uma gengivite não tratada. Quando muito severa, essa doença pode amolecer o osso, sendo um primeiro passo para a perda dentária.

Já as causas externas podem ser mais variadas. “Traumas, infecções e até mesmo excesso de pressão causada por aparelhos ortodônticos”, lista o profissional. Este último é o caso mais comum entre os pacientes que têm reabsorção da raiz do dente. Como o tratamento ortodôntico pode mexer com a organização e a estrutura da arcada dentária, ele impõe muitos movimentos e força na região. Por isso que a situação é comum.

Reabsorção radicular pode provocar perda dentária

É importante que o paciente, assim que notar algo diferente, procure a ajuda de um especialista. A reabsorção radicular pode apresentar muitos riscos para a saúde bucal. “As consequências podem ser de uma simples mobilidade até mesmo a perda de um elemento, caso não seja diagnosticado e tratado da forma correta”, explica o cirurgião-dentista. O problema dental pode dificultar na execução das atividades mais simples, como a mastigação e a fala. Além disso, corre-se o risco de perder um dente. Tudo depende do nível da reabsorção e se ela já está avançada. Assim, a consulta com o dentista é essencial!

Para o melhor tratamento, converse com seu dentista

O tratamento pode variar de acordo com o grau de avanço do problema. Quando interna, é mais fácil recuperar o que foi perdido, já que ela é reversível. “Nesse tipo de tratamento, o elemento deve ser cuidado endodonticamente para que todo o tecido ‘prejudicado’ seja removido e tratado com medicamentos a base de hidróxido de cálcio”, acrescenta o especialista.

Os tratamentos para a reabsorção externa são mais para controlar o problema. Segundo Filipe, esses casos são, de certo modo, irreversíveis, por ser muito difícil de ter de volta os elementos dentários danificados. Assim, o procedimento nessa situação busca amenizar a complicação, usando uma contenção para diminuir a mobilidade e removendo o estímulo que pode ser a causa do problema. Se for o aparelho ortodôntico, por exemplo, vale perguntar para o seu dentista se o tratamento deve ser interrompido.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Filipe Silva Cestari – Cirurgião Dentista, com formação na área de Atualização em Endodontia pela Universidade Brasil
São Paulo – SP
CRO-SP: 126.314

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