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O que é mucocele? Causas e dicas de tratamento

O que é mucocele? Causas e dicas de tratamento

Marcada pela presença de bolhas nos lábios, a mucocele é uma lesão bucal que ocorre basicamente por conta de acúmulos de saliva. Embora não seja um problema tão grave, esse tipo de lesão precisa ser tratada junto com um profissional especializado para que não se agrave. O Sorrisologia conversou com a cirurgiã-dentista Uila Ramos, que falou mais sobre o que é mucocele, suas causas, sinais e como tratar corretamente. Confira!

O que é mucocele?

De acordo com a cirurgiã-dentista, a mucocele não representa um grande risco para a saúde bucal, mas precisa ser devidamente examinada e diagnosticada. “É uma lesão benigna que decorre de um trauma sobre o lábio ou outro sítio oral e que envolve o ducto de glândula salivar”, explica.

É possível, ainda, diferenciar o tipo de mucocele de acordo com o seu fator causal. A especialista destaca as duas formas de origem desse tipo de lesão:

  • Mucocele por extravasamento: o trauma mecânico acarreta a ruptura do ducto da glândula salivar menor, culminando no extravasamento do muco para a mucosa oral;
  • Mucocele por retenção: se desenvolve pela obstrução do ducto da glândula salivar e ocasiona a retenção do muco no interior do ducto.

O extravasamento de muco, que leva à formação da lesão, pode se acumular de diferentes formas. A dentista explica melhor como identificar esse tipo de ferida: “Clinicamente, aparece como uma lesão nodular (aspecto de ‘inchaço’) indolor, macia à palpação e que pode assumir uma coloração normal ou azulada devido ao trauma tecidual”, complementa a profissional. 

O que pode causar a mucocele?

Arrancar pelinhas da parte de dentro da boca pode ser bastante prejudicial, sabia? A dentista explica que esse tipo de hábito pode resultar em lesões. “A mucocele resulta de um trauma local (agudo ou crônico) que atinge o ducto de uma glândula salivar. A mordida de lábio é o tipo mais comum devido à compressão realizada. Outros traumatismos como pancadas, hábitos parafuncionais também favorecem o surgimento desta lesão”, afirma. 

“Outras causas para o desenvolvimento de pseudocistos da mucocele são a obstrução do ducto salivar decorrente da sialolitíase, presença de tumores ou cicatrizes periductais”, complementa a especialista.

Mucocele labial é geralmente indolor, mas requer cuidados

De acordo com um estudo publicado na plataforma DT Science, a mucocele pode ficar localizada superficialmente na mucosa ou então profundamente no tecido conjuntivo, aparecendo como um nódulo flutuante. No entanto, em ambos os casos a sensação de incômodo tende a ser mínima. O tamanho da lesão, inclusive, costuma ter poucos milímetros ou pouco mais de um centímetro. 

A especialista destaca que a mucocele tende a ficar mais perceptível por sua forma do que por possíveis sintomas que ocasione. “Esse tipo de lesão geralmente é indolor, flutuante à palpação. A coloração do pseudocisto pode se tornar azulada em virtude da força do traumatismo causado no lábio ou em outro sítio da cavidade bucal”, explica. 

Quais são as principais dicas para prevenir a mucocele na boca?

Para evitar quadros regulares de mucocele, de acordo com a dentista, o mais importante é descobrir a causa direta do problema. Caso você tenha o hábito de ficar mordendo os lábios e as bochechas internas, por exemplo, é importante parar o quanto antes. “Identificar o que está causando o trauma ou a obstrução do ducto da glândula salivar direciona para a melhor medida a ser tomada para evitar a recorrência da mucocele. Em alguns casos, indica-se a remoção das glândulas salivares situadas próximas à lesão”, destaca a profissional.

Como tratar mucocele corretamente

Embora nem sempre seja necessário tomar uma medida drástica para tratar a mucocele, é possível que o dentista decida fazer algum procedimento para evitar o retorno da lesão. “Na maioria dos casos, a mucocele se resolve de forma espontânea. Quando recomenda-se a remoção cirúrgica da lesão (quadro crônico), entre as técnicas utilizadas pode-se mencionar: marsupialização, criocirurgia e eletrocauterização. Outras alternativas incluem o emprego do laser de dióxido de carbono ou injeção de corticosteroides no interior da lesão”, finaliza a especialista. 
 

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