Você estava comendo alguma coisa quando ouviu um “crec” vindo de dentro da sua boca. Quando foi conferir, descobriu que a sua restauração dentária quebrou. O que fazer agora? O Sorrisologia entrevistou a especialista Rhianna Barreto, que esclareceu todos os cuidados com o dente nesse momento e o que deve ser feito quando a obturação soltar.
A restauração do dente caiu: o que pode causar essa queda?
Embora o paciente fique surpreso, é bastante comum esse problema acontecer. Existem vários motivos que fazem uma restauração quebrar. A dentista revela as principais causas do problema: “Pode cair por infiltração, cárie e quebra. Na maioria das vezes é por infiltração com presença de doença cárie associada”, revelou.
O que fazer quando a restauração do dente cai?
A primeira coisa que deve ser feita é procurar imediatamente um dentista. “O dente sem a restauração pode causar dor, sensibilidade, acúmulo de resíduos no interior do dente. Além disso pode evoluir para uma pulpite (inflamação na polpa do dente) sendo necessário até o tratamento de canal”, atentou a especialista.
Que cuidados devemos praticar até a consulta com o dentista?
Caso a consulta com o seu dentista demore alguns dias, Rhianna indica alguns cuidados importante que todo paciente deve ter com o dente quebrado até lá: “Higienizar muito e corretamente o dente para evitar o acúmulo de resíduos no interior da cavidade exposta. Em caso de dor, tomar analgésicos e nunca aplicar nada diretamente no dente, pois alguns produtos enfraquecem o esmalte dentário causando quebra do elemento e até mesmo a necrose pulpar”, orientou.
O paciente pode ficar muito tempo sem a restauração?
De jeito nenhum. O dente sem restauração fica mais frágil e susceptível à quebrar. Alem disso a dentina exposta causa sensibilidade e dor. “Também pode haver formação de cárie, levando à um quadro de inflação pulpar sendo necessário até o tratamento de canal”, atentou.
O ideal e procurar um dentista o quanto antes para limpeza do dente e nova restauração ou pelo menos um curativo provisório até realizar o tratamento permanente.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Rhianna Barreto – Cirurgiã-Dentista
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ:37448