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Mau hálito: 6 coisas que podem causar ou influenciar o problema!

Mau hálito: 6 coisas que podem causar ou influenciar o problema!

Será que mudar algumas coisas em nossa rotina pode ajudar a contornar o mau hálito? A gente sabe: lidar com esse problema – seja ele matinal, seja ele gerado por algum fator externo – não é a coisa mais fácil e agradável do mundo. Quem sofre com a halitose está sempre em busca de dicas para contorná-la. Para te ajudar nessa missão, o Sorrisologia conversou com o especialista Maurício Duarte da Conceição para saber mais sobre a questão e descobrir o que pode estar gerando o mau hálito. Confira!

1) Saburra lingual

As manchas brancas na língua, conhecidas como saburra lingual, é uma das principais causas do mau hálito. Essa camada é formada por bactérias e pedacinhos das mucosas dentro da boca que vão se soltando. A diminuição de saliva junto desse quadro também pode influenciar a halitose.

2) Placas bacterianas nas amígdalas

Você já ouviu falar em cáseos amigdalianos? “São pequenas placas bacterianas que se formam nas amígdalas, em forma de bolinhas brancas parecidas com queijo”, explica o Dr. Maurício. Essas placas podem causar sintomas como dor de garganta, boca seca e também o mau hálito.

3) Doenças gengivais

Gengivite e outros problemas na gengiva também podem influenciar o mau hálito. Normalmente, esses quadros acontecem por causa do acúmulo de bactérias entre os dentes e, ao resolvê-los, é possível acabar com a halitose. Para se prevenir, o segredo é fazer uma boa higienização bucal após as refeições, sem descuidar do fio dental!

4) Alimentos com alto de teor de proteína e gordura animal

Comidas um pouco mais pesadas, que contenham grandes quantidades de proteína e gordura animal, também são responsáveis pelo mau hálito. “Eles contém partículas de gordura animal que, quando decompostas, irão alterar o odor do hálito, por meio da eliminação de partículas mal cheirosas no ar expirado dos pulmões”, explica Maurício. Embutidos e carnes gordurosas são alguns dos alimentos que provocam essas alterações na boca.

5) Alho e cebola

Quem nunca ficou com o famoso bafo depois de exagerar na quantidade de cebolas e alho na comida, não é? O Dr. Maurício explica que esses alimentos são ricos em enxofre, que se decompõem no ambiente bucal e geram o mau cheiro.

6) Bebidas alcóolicas

É muito comum sentir a boca seca depois de alguns drinques e é justamente esse fenômeno que pode influenciar o mau hálito. “As bebidas alcoólicas podem indiretamente alterar o hálito, especialmente por ressecarem a mucosa bucal, aumentando a descamação de células dos lábios e bochechas, que servirão de alimento para as bactérias responsáveis pela formação da saburra lingual, doenças de gengiva e cáseos amigdalianos”, explica Maurício.

Problemas estomacais não são responsáveis pelo mau hálito

Com certeza você já ouviu que problemas no estômago são também os culpados pelo mau hálito – mas, acredite, isso não é verdade! “As pessoas costumam relacionar o estômago à halitose porque temos alterações no odor ao ficarmos em jejum muitas horas, gerando a hipoglicemia, ou de comermos alimentos que alteram o hálito”, diz Maurício. “Em ambos os casos, as alterações vêm por meio de compostos eliminados no ar expirado pelos pulmões, causada por pequenas partículas mal cheirosas contidas nos alimentos odoríferos e pela queima da gordura que ocorre na hipoglicemia, gerando os corpos cetônicos, que têm um cheiro desagradável.”

Veja quais são os principais tratamentos para o mau hálito

Está sofrendo com o mau hálito? Nada de pânico: existem maneiras simples e práticas de resolver esse problema. “É importante aprender a executar uma higiene correta dos dentes, gengiva, língua e garganta (no caso da formação de cáseos), com técnicas e produtos adequados”, recomenda Maurício. “Além disso, ingerir no mínimo 2 litros de água, tomar cuidado com a ingestão dos alimentos odoríferos em excesso e evitar ficar sem se alimentar por mais de 4 horas”. Se mesmo assim a situação persistir, você pode procurar um especialista no tratamento da halitose para encontrar a melhor solução para você.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Maurício Duarte da Conceição – Pós-graduado em Halitose e Especialista em Dentística Restauradora e Halitose
CRO-SP: 34.205

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