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Manchas brancas no esmalte dental podem ser tratadas com flúor? Como é o diagnóstico desse quadro?

Manchas brancas no esmalte dental podem ser tratadas com flúor? Como é o diagnóstico desse quadro?

A estética de um sorriso é sempre um fator crucial para a ida aos consultórios dentários. Quem não quer dentes brancos e com brilho? Manchas, então, estão fora de cogitação. E não é apenas aquelas manchas causas por alimentos e bebidas, que deixam os dentes com aspecto amarelado ou escurecido. É possível também notar manchas brancas nos dentes que, geralmente, possuem diferentes causas. O tratamento para essas manchas, consiste, muitas das vezes, no uso de flúor. Esse elemento, quando usado seguindo as recomendações, consegue fortalecer e endurecer o esmalte dentário por meio da remineralização de cálcio e fósforo. Veja o que mais a especialista Fátima Zanin nos contou sobre o assunto.

Mancha branca pode ser sinal de má higiene

Diariamente ingerimos muitos alimentos e bebidas que naturalmente contém açúcares. A complicação mora na falta de higiene bucal após esse consumo. Nesses casos, o mais indicado é esperar 30 minutos para escovar os dentes, além de manter uma rotina de higiene constante, incluindo o uso do fio dental. Quando essa limpeza não é feita, algumas bactérias, naturais da boca, começam a se alimentar dos açúcares, configurando um quadro de cárie. Dessa forma, os microrganismos se proliferam na área e pode iniciar o processo das manchas brancas. “Eles se apropriam dos minerais da superfície do esmalte, deixando-o opaco e esbranquiçado”, explica a profissional.

Fátima ainda explica que é bem nesse momento, quando as marcas começam a aparecer, que a higienização pode ser a melhor forma de tratamento, inativando e revertendo as lesões iniciais da cárie. “Cuidados de saúde, acompanhamento profissional e mudança dos padrões de alimentação do paciente também ajudam neste trabalho de prevenção e remineralização dental”, completa.

Manchas brancas nos dentes têm causas múltiplas

E não é somente a cárie que causa as manchas nos dentes, elas podem aparecer por outros motivos. “A causa pode ser a deficiência dessas substâncias na formação do esmalte e da dentina no período embrionário, ou pode ser resultado de alterações químicas de pH e fluxo salivar”, comenta. Fátima também comenta que tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas também podem provocar o quadro, já que resultam na desidratação e no surgimento da xerostomia (boca seca). O excesso de ingestão de flúor também pode ser um dos fatores. “ As manchas brancas, neste caso, se forem lisas e brilhantes, podem ser minimizadas com clareamento dental e com a aplicação de fluoretos”, explica.

Flúor faz mal? Como realizar o tratamento?

O uso excessivo de flúor pode, sim, ser um dos motivos para o aparecimento das manchas brancas nos dentes. Por outro lado, ele é um dos tratamentos mais indicados nesse sentido, desde que seja feito com acompanhamento profissional. Existem procedimentos diferentes quando ele é usado, como a microabrasão. “Ele remove uma fina camada do esmalte e pode ser alinhado com o processo de clareamento”, define a especialista. Além dele, também há o próprio clareamento dental. Indicado para casos em que as manchas estão com a superfície preservada, esse procedimento deixa a cor do dente ainda mais clara, com o tom aproximado ao das manchas brancas. Se nenhum dos dois funcionar, ainda há uma última solução. “Em casos avançados com perda de esmalte e dentina pode-se reconstruir e proteger a superfície dental com facetas de resina ou lâminas de porcelana, tipo lente de contato”, completa a especialista.

Fátima ainda alerta que os tratamentos que utilizam flúor devem ser feitos com o acompanhamento do profissional. Por isso, se você tem notado essas marcas no dente, procure um de confiança assim que possível. Também há a possibilidade de fazer o tratamento caseiro. “O paciente pode usar em casa os cremes dentais, cremes remineralizadores e bochechos com enxaguantes bucais, que têm a segurança de ter na sua composição uma baixa concentração de fluoretos”, explica a especialista. Lembrando que esse não deve ser o procedimento central, sendo apenas um tratamento adicional e secundário ao feito com o especialista.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Fátima Zanin – Mestre em Diagnóstico com Fluorescência a Laser e doutorado em Clínicas Odontológicas na área de Cariologia
São Paulo – SP
CRO: 196.333

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