Você descobriu que tem herpes labial e ainda não sabe como lidar com o problema? De fato, são muitas informações novas e cuidados que o paciente precisa ter com a doença, mas uma coisa é certa: herpes não tem cura! Embora pareça um informação muito preocupante, fique sabendo que existe tratamento para controlar o vírus e evitar o surgimento das lesões que se formam na boca. O Sorrisologia conversou com a dentista Rhianna Barreto que esclareceu a melhor forma de domar o herpes.
O que causa herpes labial?
O herpes labial é uma doença que afeta 40% da população mundial. “Por ser um patógeno comum, transmitido pela saliva, gera lesões periorais, como a gengivoestomatite herpética, que é a manifestação clínica bucal mais frequente”, explicou a dentista. O herpes se manifesta através de bolhas (que causam muita dor e ardência) na cavidade oral, principalmente na região perioral (ao redor da boca).
Por que herpes não tem cura?
A especialista revela que o herpes não tem cura, porque não existe um remédio antiviral que elimina de vez o vírus do organismo. Rhianna ainda conta que os quadros crônicos da herpes se estabelecem com muita frequência. “O ser humano, como hospedeiro natural do Herpesvirus hominis (HVH), apresenta várias manifestações recorrentes ou secundárias da doença em períodos intercalados de tempo. Em pacientes imunocomprometidos, as infecções do herpes podem provocar severas complicações”.
Qual é o melhor remédio para herpes?
Como a profissional disse, até o momento não existe uma cura para acabar de vez com as infecções causadas pelo herpes. Mas, a boa notícia é que há tratamentos para diminuir as crises instaladas e espaçar o aparecimento de novas manifestações: “Fármacos antivirais, como aciclovir, valaciclovir e fanciclovir, estão sendo associadas à corticóides, a fim de reduzir o processo inflamatório”, revelou. O procedimento de laserterapia também pode ser feito para controlar as bolhas do herpes.
5 cuidados para prevenir a formação de bolhas do herpes labial
1. Evitar baixa da imunidade (que pode ser causada por diversos fatores, incluindo psicológicos);
2. Manter os lábios e a cavidade oral sempre hidratados para evitar feridas locais;
3. Realizar bochechos com substâncias adequadas prescritas pelo dentista;
4. Sempre realizar troca de próteses ou dispositivos orais dentro de dois anos no máximo;
5. No caso de aparecimento de qualquer ferida realizar imediatamente laserterapia para remissão dos sintomas.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Rhianna Barreto – Cirurgiã-Dentista
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ:37448