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Como tratar a gengivoestomatite herpética?

Como tratar a gengivoestomatite herpética?

Frequente em crianças pequenas, a gengivoestomatite herpética é uma doença viral que pode causar lesões bucais semelhantes às aftas. Quando não bem tratada, a infecção pode progredir e originar um quadro mais grave, ocasionando febre e mal-estar. Quer saber mais sobre o assunto? O Sorrisologia conversou com a cirurgiã-dentista Uila Ramos, que falou mais sobre a gengivoestomatite – seus sintomas, diagnóstico e, especialmente, sobre o tratamento e cuidados que a doença demanda. Confira!

O que é gengivoestomatite herpética?

De acordo com a cirurgiã-dentista, a gengivoestomatite herpética é uma doença marcada sobretudo pelas lesões que origina na parte interna da boca. “É uma infecção viral causada pelo vírus HSV-1 (Herpes simples) que se manifesta por lesões vesiculares na gengiva e lábios e também ulcerativas na gengiva e mucosa oral. Comumente afeta crianças na faixa de 1 a 5 anos e, menos frequentemente, adolescentes e adultos”, explica. 

“É importante ressaltar que, devido à natureza infecto-contagiosa da doença (gotículas de saliva), é necessário que a família tome mais cuidado para evitar a infecção cruzada: evitar beijos e contato muito próximo, não utilizar copos e outros utensílios do paciente infectado e manter a higiene pessoal”, complementa a especialista.

Gengivoestomatite herpética primária e secundária: sintomas variam nos dois casos

A infecção pelo vírus Herpes simples, que origina os quadros de gengivoestomatite, pode ser classificada como primária (primoinfecção) ou secundária (reativação do vírus). De acordo com a especialista, os sintomas tendem a variar nos dois casos, sendo comumente mais brandos na primeira manifestação.

“A infecção primária da gengivoestomatite costuma ser assintomática. Porém, quando apresenta sintomas estes são: lesões orais dolorosas, linfadenopatia cervical anterior, febre alta, faringite, irritabilidade, náusea, mal-estar e calafrios”, afirma. 

“Já na infecção secundária (ou recorrente), em que acontece a reativação do vírus, o paciente pode se apresentar assintomático ou com sensação de queimação, prurido nas lesões orolabiais, lesões vesiculares que evoluem para o aspecto de pústulas, úlceras e crostas, marcando um quadro ainda mais doloroso para o paciente”, complementa. 

Como tratar a gengivoestomatite herpética?

Combater diretamente os sintomas da gengivoestomatite é a principal forma de tratamento. De acordo com um estudo publicado na Revista Odonto, ter um diagnóstico precoce e manter uma boa conduta de higiene pessoal (principalmente na fase aguda da doença) é a melhor maneira de combatê-la no longo prazo. A especialista destaca que a infecção pode se prolongar por mais dias e até deixar sequelas caso seja negligenciada.

“As lesões da gengivoestomatite herpética regridem no período de 7 dias em casos leves, mas podem se estender por 14 a 21 dias em quadros de maior gravidade. A prescrição de medicamentos antivirais contribui significativamente quando o diagnóstico ocorre de forma precoce”, explica.  

Ainda de acordo com a Dra. Ramos, para cessar os sintomas da gengivoestomatite de forma eficaz, é importante seguir as seguintes recomendações:

  • Fazer repouso; 
  • Uso de analgésico e antitérmico; 
  • Manter uma dieta mais pastosa (em virtude da dificuldade de se alimentar); 
  • Evitar alimentos e/ou bebidas ácidos; 
  • Ter uma boa hidratação.

Cuidados com a higiene bucal ajudam a tratar a gengivoestomatite

Embora a parte interna da boca fique mais sensível com as lesões e outras manifestações da doença, é muito importante não relaxar com a rotina de higiene bucal. De acordo com a cirurgiã-dentista, manter uma boa escovação e higienização é essencial para prevenir a complicação do caso com infecções secundárias. “O uso de antissépticos bucais pode ser empregado como auxiliar na prevenção de infecções bacterianas. Quando há a impossibilidade de higienização, culminando em um quadro de infecção secundária, o paciente deverá ser avaliado pelo cirurgião-dentista e poderá fazer uso de antibioticoterapia para controlar o caso”, finaliza a profissional.

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