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Quais são os tipos de gengivite?

Quais são os tipos de gengivite?

Você provavelmente já ouviu falar na gengivite e em todos os riscos dessa inflamação gengival para a saúde bucal. Mas você sabia que existem diferentes tipos de gengivite? Cada um com suas características específicas que podem afetar o sorriso de diferentes formas, seja causando um simples sangramento ao escovar os dentes ou na formação de úlceras necrosantes na mucosa. Independentemente do grau, conhecer todas as categorias dessa inflamação é fundamental para entender melhor sobre a doença e tomar as medidas necessárias para prevenção e tratamento precoce. 

Pensando nisso, o Sorrisologia entrevistou a dentista Patricia Almeida que esclareceu quais são os tipos de gengivite e o que o paciente precisa fazer para dar um fim nesse problema. Acompanhe!

Quais são os tipos de gengivite?

Se você pensou que gengivite era uma só, estamos aqui para provar que essa inflamação pode ir muito além de um sangramento na gengiva. A cirurgiã-dentista Patricia revela que existem 8 diferentes tipos dessa doença. Veja quais são eles: 

  • gengivite localizada: afeta apenas um dente ou mais dentes específicos;
  • gengivite generalizada: atinge a arcada dentária completa;
  • gengivite marginal: alcança a margem da gengiva;
  • gengivite alérgica: ocorre em casos de alergia alimentar;
  • gengivite associada a outras doenças: causada por uma outra patologia;
  • gengivite ulcerativa: provocada por uma infecção aguda;
  • gengivite ulcerativa necrosante (GUNA): causada por um aumento anômalo das bactérias que se encontram na boca;
  • gengivite por medicamentos: quando resíduos de remédios se acumulam nos dentes.

Gengivite ulcerativa necrosante e periodontite ulcerativa necrosante: veja a diferença!

Embora a gengivite localizada seja a mais comum entre os pacientes odontológicos, existe um outro tipo que costuma gerar muita confusão com uma doença periodontal, é o caso da gengivite ulcerativa necrosante e a periodontite ulcerativa necrosante. Embora ambas possuam o termo “ulcerativa necrosante”, elas apresentam sintomas bem diferentes e afetam a arcada dentária de formas particulares, conforme explica a dentista:

“Na periodontite ulcerativa necrosante, existe o comprometimento ósseo da estrutura, que já perdeu parcela do dente, ligamento periodontal e parte óssea, tendo uma reabsorção óssea. No caso da gengivite ulcerativa necrosante, a inflamação acomete apenas a gengiva”, detalhou dra. Almeida.

Gengivite localizada pode evoluir para uma gengivite generalizada?

Uma dúvida muito comum é se a gengivite localizada pode evoluir para uma gengivite generalizada. De acordo com a cirurgiã-dentista, a resposta é sim! “A inflamação na placa bacteriana acontece em razão da má higienização dos dentes, e sem os cuidados imprescindíveis, a gengivite é capaz de evoluir ao estágio periodontal, forma mais grave da doença. Por comprometerem os tecidos em volta dos dentes, a gengivite generalizada causa retração, amolecimento e, posteriormente, perda dos dentes”, alertou. 

Gengivite por medicamento e por alergia podem ser tratadas com o uso de fio dental

Outros tipos de gengivite que precisam de total atenção são aquelas causadas por medicamentos e por alergia. Nesse caso, um simples ato de higiene pode tratar e evitar o quadro inflamatório que é o uso do fio dental. “A higiene oral, aliada ao fio dental auxiliam no tratamento. Porém, a avaliação de um cirurgião dentista é fundamental para indicar o melhor caminho, uma vez que a gengivite por medicamentos pode levar à inflamação”. Sendo assim, ao notar qualquer sintoma de vermelhidão e sangramento na gengiva, procure um odontologista para a realização do diagnóstico.

Qual a melhor maneira de frear a evolução da gengivite?

A melhor maneira de interromper a evolução da gengivite é praticar uma boa higiene bucal todos os dias. “Além da escovação e do uso do fio dental após todas as refeições, o paciente também deve evitar o consumo de alimentos muito duros, abrir recipientes ou colocar objetos na boca, pois esses hábitos podem acabar ferindo o local e causar inchaço”, recomendou dra. Almeida.   

Outra forma de frear a evolução da gengivite é evitar fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Esses hábitos podem agravar a inflamação nas gengivas e dificultar o tratamento da doença. Em casos mais avançados de gengivite, será necessário o uso de medicamentos específicos, como antissépticos bucais e antibióticos.

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