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Gengivite na terceira idade: entenda os riscos da doença nessa fase

Gengivite na terceira idade: entenda os riscos da doença nessa fase

Os anos vão passando e a idade traz não apenas mudanças como, também, necessidades. Quando o assunto é gengivite na velhice, por exemplo, um acompanhamento mais de perto pode ser crucial para prevenir complicações na saúde bucal do paciente. Para evitar um cenário desagradável e garantir um sorriso protegido, o dentista Leonardo Costa tem as orientações.

Um problema comum em idosos

A gengivite, na verdade, pode surgir em pacientes de qualquer faixa etária. Ainda assim, o especialista conta que alguns autores confirmam a alta prevalência dessa doença periodontal em idosos. Isso, segundo ele, acontece por alguns fatores específicos que acompanham essa fase de vida.

Influência da idade no diagnóstico

Em geral, a principal causa da gengivite é a higiene oral mal feita, e esse aspecto continua sendo um grande influenciador do problema na terceira idade. “Muitos idosos têm dificuldade em realizar o ritual de forma adequada, por dificuldades motoras e de visão. É por isso que eles ainda podem apresentar diversos outros problemas na região oral”, explica Leonardo.

Quais são os riscos da gengivite nessa fase?

Sobre os perigos específicos da doença periodontal nesse período, o especialista também considera que alguns aspectos podem tornar tudo mais delicado. “Além dos idosos apresentarem dificuldade na escovação, seus tecidos mostram uma taxa mais baixa de cicatrização, podendo levar a perda de dentes caso a gengivite não seja tratada”.

O tratamento não muda, mas precisa ser feito com atenção

De acordo com Leonardo, os métodos para resolver o problema não variam por causa da idade, porém, deve-se redobrar os cuidados no atendimento. Ele explica que muitos idosos têm dificuldade de permanecer muito tempo com a boca aberta durante as consultas, por exemplo, o que exige mais rapidez e objetividade nas sessões.

Prevenção e cuidados

“A principal forma de se prevenir doenças gengivais é ter um rigoroso controle da higiene oral, utilizando fio, escova e creme dental após as principais refeições. O paciente, no entanto, deve procurar um dentista para ser orientado sobre a melhor forma de utilizá-los”, ressalta o profissional.

Isso acontece porque, técnicas e ferramentas ideais precisam ser definidas de acordo com a necessidade de cada um, e apenas o especialista saberá julgar cada caso da melhor forma possível. “É preciso saber se o idoso tem dentes naturais, usa próteses fixas, removíveis ou até implantes”, justifica. Tudo deve ser levado em consideração para fugir de complicações enquanto o sorriso é tratado da melhor maneira possível.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Leonardo Costa – Periodontia
CRO-BA: 5935
Salvador, BA

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