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Garganta seca é um sintoma de COVID-19?

Garganta seca é um sintoma de COVID-19?

Durante a pandemia, qualquer sintoma envolvendo vias aéreas já criava a dúvida “será que estou com Covid-19?”. Com a garganta seca, não é diferente. Dentre os principais sintomas do novo coronavírus, as dores no corpo, o mal estar e a dificuldade ao respirar são os mais apontados pelos profissionais de saúde. No entanto, quem acaba contraindo a doença, também precisa estar atento a sinais que se assemelham muito com os de outros quadros de saúde. Para entender se garganta seca pode ser COVID-19, o Sorrisologia bateu um papo com a especialista Uila Ramos. Confira!

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O que causa garganta seca?

Geralmente, a garganta seca está ligada com uma redução no fluxo salivar, o que é popularmente conhecido como sensação de boca seca. “O quadro pode resultar em dificuldade para falar, mastigar, deglutir, sensação de secura na boca, dor na garganta, lábios ressecados e saliva espessa”, explica a Uila. Ainda assim, vale ressaltar que existem outros motivos por trás do sintoma de garganta seca que também se apresentam de forma dolorida, porém com origens inflamatórias e não inflamatórias. Veja algumas delas:

  • Apneia do sono: acordar com a boca seca e dor de garganta é comum em quem apresenta este problema. Isso porque a apneia se caracteriza por vários despertares durante a noite, como o sono agitado e o ronco, que prejudicam a produção de saliva;

  • Doenças inflamatórias sistêmicas;

  • Doenças que afetam as glândulas salivares: síndrome de Sjögren, lúpus, diabetes, doença de Parkinson e SIDA podem causar o sintoma;

  • Efeitos da quimioterapia e/ou radioterapia no tratamento de tumores em regiões de cabeça/pescoço que afetam as glândulas salivares;

  • Efeitos secundários de medicamentos: antidepressivos, anti-hipertensivos, anti-histamínicos são alguns tipos de remédios que podem causar a sensação de garganta seca;

  • Menopausa;

  • Respiração bucal: a sensação de garganta seca é provocada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores que prejudica a passagem do ar pelo nariz. Pacientes com desvio de septo nasal e rinite alérgica, por exemplo, costumam ser bastante afetados;

  • Tumores na região da garganta;

  • Xerostomia: nesse caso, a garganta seca é resultado da redução do fluxo salivar desencadeado por uma hipofunção da glândula salivar;

Afinal, garganta seca pode ser COVID-19?

Sim! De acordo com a especialista, os sintomas comuns de uma síndrome gripal com febre, tosse, dor de garganta e garganta seca e arranhando, também podem estar relacionados ao quadro de COVID-19. Nesse caso, a dentista adianta: “A abordagem clínica pode ajudar a reconhecer a suspeita da doença, bem como o nível de gravidade de acordo com os sintomas. No entanto, isto merece uma especial atenção através do diagnóstico preciso com o exame da RT-PCR ou o exame sorológico”. Justamente por causar um grande incômodo e dificultar hábitos importantes, como a alimentação, a sensação de garganta seca deve ser tratada o quanto antes. Fique atento!

Garganta seca: o que fazer para aliviar o incômodo

Para tratar a garganta seca, o primeiro passo é controlar as causas desse problema. “É preciso identificar se há outros sintomas, se o paciente apresenta alguma doença sistêmica que favoreça esta secura na região ou outros fatores que possam estar relacionados ao desenvolvimento desta condição”, alerta a profissional. Em tempos de pandemia, o quadro de COVID-19 não deve ser descartado, principalmente quando acompanhado de sintomas respiratórios.

De maneira geral, existem algumas medidas que podem ajudar quando se sabe qual o fator responsável pela presença do sintoma. “Aumentar o consumo de água, não fumar, evitar excesso de consumo de bebida alcoólica, reduzir a quantidade de sal ingerido e manter uma alimentação saudável, diversificada e rica em nutrientes são os cuidados principais”, aconselha a Drª Uila.

No caso de pessoas que apresentam xerostomia ou outras condições que reduzem o fluxo salivar, o ideal é manter um acompanhamento odontológico para garantir a prevenção de doenças bucais, como a cárie dentária, formação de placa bacteriana e a gengivite.

Este artigo contou com a participação de:
Uila Ramos da Silva
CRO-PE 10.380
Cirurgiã-Dentista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Ortodontista formada pela Faculdade de Odontologia do Recife

Atualizada em 27/04/2022.

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