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A frenectomia pode tratar o diastema? Saiba mais

A frenectomia pode tratar o diastema? Saiba mais

O diastema não é uma doença bucal, como a cárie, a gengivite ou a periodontite. Na verdade, ele se trata apenas de uma característica marcante no sorriso de algumas pessoas, considerado até mesmo um charme. Por outro lado, tem gente que não gosta muito desse espacinho entre os dentes e pensa em corrigi-lo de alguma maneira. Além do aparelho ortodôntico, será que a cirurgia de frenectomia consegue fechar o diastema? O Sorrisologia entrevistou a dentista Uila Ramos que explicou tudo sobre esse procedimento.

O diastema pode ser corrigido com a frenectomia?

Pode ser corrigido sim, mas o tratamento do diastema vai depender da fase de desenvolvimento da oclusão dental, como explica a cirurgiã-dentista. “Na criança que ainda possui dentes de leite, é desejável que haja a presença de diastemas generalizados, pois com isso há melhores chances de proporcionar espaço suficiente para o alinhamento dos dentes permanentes. No caso da dentição mista, o fechamento ou não depende de outros fatores: estágio de desenvolvimento dos incisivos, presença e severidade da má oclusão”, detalhou a profissional. Já nos dentes permanentes, há diferentes formas de corrigir o diastema:

Tratamento ortodôntico: promove o fechamento respeitando a biologia do periodonto, associado à correção de desarmonias oclusais.

Reanatomização dentária: procedimento estético restaurador possível de ser realizado quando o tamanho dos dentes é menor para ocupar o espaço.

Frenectomia: intervenção cirúrgica realizada quando o freio do lábio superior está inserido na região da papila interincisiva e que provoca a abertura do espaço devido ao tracionamento das fibras do freio, podendo ocasionar outras consequências como a retração gengival, alteração da fonação, restrição dos movimentos labiais, prejuízo da estética do sorriso.

Como é feita a frenectomia?

A frenectomia é um procedimento cirúrgico que remove o freio labial, freio lingual ou bridas. Ela é recorrida quando estas estruturas provocam prejuízos às funções e à estética do sorriso, desconforto ao paciente, dificuldade de reabilitação protética e a movimentação incorreta da língua. Além disso, a remoção também tem a finalidade de permitir a movimentação ortodôntica.

De acordo com Uila, há diferentes formas de realizar esse procedimento: “Com o uso de um bisturi manual, bisturi elétrico (eletrocautério) ou o laser odontológico. Na técnica convencional, com o uso de bisturi, primeiro deve-se realizar a antissepsia extraoral e intraoral, anestesia tópica seguida da anestesia infiltrativa, remoção cirúrgica do freio e sutura no local. Uma das vantagens da frenectomia realizada com laser é a hemostasia instantânea, que facilita a cicatrização tecidual e recuperação do paciente”, descreveu a cirurgiã-dentista.

Cuidados que o paciente precisa seguir após fazer a frenectomia

Os cuidados pós-operatórios envolvem a prescrição de analgésico e anti-inflamatório para controlar a dor e o inchaço, além de algumas medidas locais, como:

– Higiene bucal adequada, com o uso do fio dental e escovação;

– Nos primeiros dois dias manter uma alimentação fria ou gelada;

– Evitar alimentos duros para não traumatizar o local;

– Não ingerir bebidas e/ou alimentos quentes;

– Repouso;

– Fazer bochecho com solução antisséptica.

Este artigo contou com a participação de:

Uila Ramos da Silva
CRO-PE 10.380
Cirurgiã-Dentista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Ortodontista formada pela Faculdade de Odontologia do Recife

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