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Estresse e ansiedade podem favorecer o surgimento de doenças bucais?

Estresse e ansiedade podem favorecer o surgimento de doenças bucais?

A placa bacteriana é o principal motivo das doenças bucais mais conhecidas. Além do tártaro, esse aglomerado de bactérias caracterizado por uma massa branca também pode causar cáries, mau hálito, gengivite e a periodontite – que afeta significativamente os tecidos de suporte dos dentes, como o osso e o ligamento periodontal.

Fora o acréscimo da placa causada pela má higiene bucal, o estresse e a ansiedade também podem influenciar o surgimento dessas e outras doenças? O Sorrisologia entrevistou o dentista Diego Limoeiro que esclareceu o assunto. Veja só!

É verdade que o estresse e a ansiedade podem favorecer o surgimento de doenças bucais?

O estresse e a ansiedade podem causar muitos malefícios para a saúde de um modo geral. Além dos transtornos emocionais e mentais, o dentista revela que as condições também refletem em sérias complicações nos dentes e na boca e explica o real motivo disso acontecer: “O estresse desencadeia a liberação de substâncias químicas chamadas de neurotransmissores que podem refletir e predispor a algumas doenças, levando à baixa da imunidade”, revelou o profissional.

Quais doenças bucais podem aparecer por conta desses problemas emocionais?

As principais condições que podem afetar a saúde bucal são:

– Aftas;

– Herpes bucal;

– Bruxismo;

– Mau hálito;

– Problemas gengivais, como gengivite e a periodontite;

– Transtornos relativos à musculatura e à articulação temporomandibular (DTM).

Além desses problemas, também podemos incluir a cárie quando ocorre a falta de escovação e do uso do fio dental. A ausência desses hábitos acontecem quando a pessoa está passando por uma depressão e, por conta da doença, acaba negligenciando o ritual da sua rotina de cuidados. 

Qual é a melhor maneira de tratar as doenças bucais que surgem com o estresse e a ansiedade?

Diego atenta que quando as doenças bucais possuem causas emocionais devem ser tratadas com o máximo de atenção e com ajuda de outros profissionais, ou seja, a terapia precisa ser multidisciplinar: “É importante avaliar se é uma situação temporária ou mais crônica e buscar ajuda especializada para o transtorno (psicologista ou psiquiatra), além do cirurgião dentista para controle ou tratamento dos efeitos”, esclareceu.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Diego Limoeiro – Cirurgião bucomaxilofacial / Implantodontista Pós-graduado em Cirurgia da ATM Especialista em DTM e Dor orofacial
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ: 31146

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