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Erosão dentária: o que é, como identificar, causas e o tratamento ideal para ajudar o seu sorriso

Erosão dentária: o que é, como identificar, causas e o tratamento ideal para ajudar o seu sorriso

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Você já ouviu falar em erosão dentária? Além da alteração na cor dos dentes, esse quadro costuma vir acompanhado de muita sensibilidade. Se você nunca ouviu falar sobre essa doença bucal, ou até já ouviu mas não sabe muita coisa a respeito dela, esse é o momento de ficar de olho para não deixar que ela se instale no seu sorriso. Com a ajuda de vários especialistas, o Sorrisologia vai te explicar tudo que você precisa saber sobre o assunto. Confira!

1. O que é erosão dentária?

Os dentes possuem três camadas, sendo que a mais externa delas, o esmalte dentário, funciona como uma espécie de proteção ao elemento dental. Agora imagine que, com pequenos desgastes do dia a dia, essa camada protetora simplesmente se esvai, levando à exposição da segunda camada, conhecida como dentina. Uma situação que aparentemente é inofensiva pode se agravar e começar a trazer verdadeiros incômodos para o paciente, como a questão da sensibilidade nos dentes.

De acordo com a dentista Dayany Sehnem, a erosão dentária é definida pela perda de estrutura dentária resultante de um processo químico pela ação de ácidos, sem envolvimento bacteriano, e podem ser de dois tipos: extrínseca ou intrínseca. A primeira é causada por fatores externos, como o consumo de alimentos e bebidas ácidos ou até mesmo o uso de certos medicamentos. Já a segunda ocorre principalmente devido à ação de ácidos gástricos na cavidade oral.

2. Como identificar a erosão dentária?

Não é muito difícil perder quando os dentes começam a ser afetados pela erosão, já que o desgaste do esmalte pode ser percebido através de três fatores principais: a sensibilidade, a coloração e o formato dos dentes. “Após diagnosticado o problema, caberá ao profissional investigar se a origem é intrínseca (decorrente de distúrbios gástricos) ou extrínseca (devido a uma dieta muito ácida)”, alega a endodontista Sofia Cabaleiro. Dependendo da causa do problema, a pessoa poderá ser indicada para um especialista ou deverá fazer algumas mudanças na parte de alimentação.

• Sensibilidade – Com o desgaste do esmalte dentário, essa camada de proteção se torna muito mais fina, expondo a dentina e consequentemente trazendo maior sensibilidade para os dentes, principalmente ao consumir bebidas geladas ou ácidas e alimentos doces.
• Cor dos dentes – A aparência do elemento dental se torna mais translúcida e amarelada, já que a dentina possui esse tipo de coloração.
• Formato – Outro fator que pode ser percebido é quanto ao formato arredondado e a superfície áspera que os dentes passam a adotar.

3. As causas para a erosão dentária

A erosão dentária pode ser causada por diversos fatores, tanto externos quanto internos, e a ajuda de um profissional se torna essencial para que seja possível identificar exatamente o motivo do seu surgimento. “Os principais agressores são o ácido gástrico (presentes no refluxo gástrico) e alimentos que contribuem para que o pH da boca se torne muito ácido (consumo excessivo de refrigerantes e açúcares em geral)”, explica a especialista Sofia Cabaleiro.

Além disso, a periodontista Fabíola Nascimento também destaca que a erosão normalmente está associada à desordens alimentares, como a bulimia, anorexia e alterações sistêmicas, como o refluxo gástrico e a doença renal crônica, sendo estas causas intrínsecas do problema. Só após a descoberta exata da causa que o dentista especialista estará apto a indicar a melhor abordagem para o caso, definindo um plano de tratamento estético-funcional.

3.1 Problemas gástricos

Bem como já foi dito, a causa da erosão pode vir do estômago. Como essa doença está associada principalmente a ação de fatores químicos, como o ácido, quando uma pessoa tem um problema gástrico – como o refluxo – diversas substâncias ácidas produzidas pelo estômago retornam para a cavidade bucal e podem destruir a estrutura dentária, dando início ao processo de erosão. Portanto, as doenças gástricas e até mesmo alguns distúrbios psicológicos, como a anorexia e a bulimia, são considerados fatores de risco para o desenvolvimento desse problema bucal. De acordo com a dentista Heloísa Crisóstomo, esse desgaste costuma acontecer na superfície lingual do sorriso, parte traseira que fica em contato com a língua.

3.2 Escovação errada também pode causar a erosão dentária

Outra questão que pode ocasionar a erosão é a quantidade de força aplicada durante o ato da escovação dos dentes. Segundo a periodontista Fabíola Fernandes, a força excessiva e o uso de uma escova de dente dura demais pode ser um dos fatores que influenciam no desenvolvimento da doença. Então nada de pensar que uma boa higiene bucal depende de força, hein? O segredo está na técnica utilizada para realizar esse processo! Se você tem dúvidas quanto a escovação, o ideal é procurar o seu dentista para bater um papinho e esclarecer essas dúvidas. Ele certamente vai te explicar direitinho como deve ser feita a escovação da maneira correta.

4. É possível perder um dente por causa da erosão dentária?

Muitas pessoas acabam não levando a erosão como um problema realmente grave, mas a questão é que, por se tratar de uma doença gradativa, ela pode evoluir pouco a pouco e quando o paciente se dá conta seu sorriso já foi bastante afetado. Normalmente quem tem o hábito de fazer um acompanhamento periódico com o dentista não passa por isso, já que o especialista é capaz de identificar esse quadro e revertê-lo rapidamente. No entanto, pacientes que costumam negligenciar a saúde dos dentes podem ter um sério problema pela frente. “Eles correm o risco de perder o dente ou ter a necessidade de realizar um tratamento mais invasivo, como o canal, para conseguir reabilitar”, afirma a endodontista Heloísa Crisóstomo.

5. A erosão pode afetar os dentes de leite

Esse problema bucal não atinge apenas a dentição permanente, e pode prejudicar até mesmo os dentes de leite dos pequenos, fato que tem crescido cada vez mais nos últimos tempos. Segundo a dentista Andréia Dahdal, tem havido um aumento expressivo dos casos de erosão em crianças nos últimos anos, representando um grande desafio para os especialistas. “É preciso atenção por parte dos pais nas horas das refeições”, alerta.
O que mais influencia nesse processo é a mudança no padrão alimentar, já que cada bebidas ácidas são introduzidas cada vez mais cedo na rotina das crianças. “Muitas vezes a ingestão de água é substituída por refrigerantes, sucos, leite fermentado ou outras bebidas industrializadas. Um outro fator que pode ser determinante para o aparecimento dessa patologia são crianças que apresentam quadros de ansiedade cada vez mais frequentes e possuem um aumento no número dos episódios de vômitos e refluxos”.

6. Alimentação é importante nesse momento

A questão da sensibilidade nos dentes que acontece quando um paciente sofre de erosão dentária normalmente é muito sentida. Imagina não conseguir se deliciar com algumas das comidas mais gostosas, como aquele sorvetinho depois do almoço? Mas quando se trata da erosão ácida, o cuidado com a alimentação precisa de muita atenção. “O consumo de alimentos industrializados, frutas e bebidas ácidas fazem com que o pH bucal fique mais baixo, ou seja, aumentando a acidez na boca, o que favorece a erosão dentária”, alerta o dentista André Luís da Silva. Por isso, o indicado é evitar o consumo de alimentos e bebidas ácidas, como vinhos, refrigerantes, vinagretes e frutas cítricas, como o abacaxi e o limão. Além disso, uma dica do profissional é que o paciente realize a higiene oral 30 minutos após a ingestão desses alimentos, pois assim o desgaste do esmalte será menor.

7. Qual o tratamento para a erosão dentária?

Como existem vários graus de destruição da estrutura dentária devido a erosão, a forma de tratamento também pode variar. Se a doença ainda estiver em um estágio inicial, medidas mais simples devem ser tomadas, como restaurações com resina composta para fechar a dentina exposta. Entretanto, se o problema tiver evoluído e estiver comprometendo a cavidade oral do indivíduo de alguma maneira, o tratamento deve ser mais severo, indicando-se a aplicação de coroas unitárias ou laminados cerâmicos, facetas ou lentes de contato. Outro ponto destacado pela dentista Thalita Costa é o tratamento para a sensibilidade, que pode ser feito através do flúor tópico, bochecho com soluções manipuladas contendo fluoreto de sódio e laser por um profissional.

7.1 Quanto tempo dura o tratamento?

O tempo de duração vai depender muito da causa e do grau de gravidade de cada caso. “Quando o diagnóstico é no início, muitas vezes a intervenção é rápida, mas alguns pacientes deixam o quadro evoluir por um longo período. Nesses casos, o tratamento costuma ser mais demorado”, justifica a especialista Sofia Cabaleiro. Logo, quanto antes o paciente procurar pela ajuda profissional, mais rápido o problema será solucionado. Nada de deixar sua saúde bucal para depois, hein!

7.2 Abordagem multidisciplinar

A parte estética e que envolve toda a estrutura bucal fica a cargo do dentista, mas o acompanhamento de outros especialistas também costuma ser necessário durante o tratamento. Como a causa do problema pode variar e em alguns casos está relacionada a problemas gastrointestinais e/ou alimentação, é bem possível que o paciente seja encaminhado também para profissionais dessas áreas. Eles poderão indicar uma dieta mais equilibrada e a medicação mais adequada, se for preciso. “Não adianta restaurar o dente lesionado se não houver o tratamento da causa específica do problema”, esclarece Sofia.

7.3 Creme dental dessensibilizante pode ajudar

A sensibilidade, por outro lado, pode ser tratada com creme dental dessensibilizante. Isso vai ajudar a amenizar o incômodo, mas não deve substituir o tratamento convencional indicado pelo dentista, profissional que deve acompanhar todo esse processo. “Pastas para sensibilidade quando há dor, cirurgias para tentar cobrir o defeito em casos que comprometam a estética, restauração do local com resina e manutenção preventiva periódica para evitar seu avanço em todos os casos”, comenta a especialista Fabíola Fernandes.

Fonte: http://www.sorrisologia.com.br

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