Você dorme de boca aberta? Existem alguns sinais que podem ajudar a desvendar esse problema, como: acordar com garganta ressecada, boca seca e os lábios desidratados. Caso tenha notado esses incômodos após uma longa noite de sono ou um cochilo, pode ter certeza que você pratica esse mau hábito que, embora pareça inofensivo, acaba prejudicando sua saúde bucal. O Sorrisologia entrevistou o dentista Diego Limoeiro, que esclareceu os motivos e o que fazer para para de dormir de boca aberta. 

Dormir de boca aberta: é saudável? Porque uma pessoa dorme de boca aberta?

Se você dorme de boca aberta, fique sabendo que não é nada saudável. O especialista conta que esse mau hábito impacta de maneira significativa na qualidade do sono do paciente. “Normalmente isto ocorre por alguma obstrução das vias áreas superiores ou por algum discrepância de tamanho dos maxilares”, revelou. Então, se você tem passado por isso, não deixe de procurar um odontologista para identificar a causa desse problema.

Dormir de boca aberta resseca a garganta e pode causar outros problemas

Diego atenta que a qualidade inadequada do sono resume bastante as consequências de se dormir de boca aberta. “Uma relação de causa e consequência pode ser estabelecida entre esses distúrbios do sono e saúde em geral, como o ronco, apneia, asma, problemas na formação dos dentes e infecções respiratórias”. 

A maneira certa de dormir é com a boca fechada

O jeito adequado e saudável de ter uma boa noite de sono é dormir com a boca fechada. Além disso, a língua deve estar posicionada no céu da boca (palato) e o maxilar relaxado. Assim, você consegue preservar uma boa saúde bucal e evitar futuros problemas, como ronco e alteração na formação dos dentes – esse ponto vale principalmente para as crianças. 

O que fazer para parar de dormir de boca aberta?

Em primeiro lugar, é importante buscar a causa do problema, entender a razão da pessoa dormir de boca aberta. “Em muitos casos, o paciente começa este hábito na infância e caso o motivo seja devido às vias áreas superiores, deve procurar um otorrinolaringologista. Se for uma discrepância maxilar, especialmente deve ser consultado um especialista em ortopedia funcional dos maxilares”, recomendou. Em muitos casos, vale apostar em uma abordagem conjunta com o fonoaudiologia com a realização de exercícios.