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Entenda como a alimentação interfere na saúde e na cor dos dentes

Entenda como a alimentação interfere na saúde e na cor dos dentes

A procura por refeições mais fitness, orgânica, integral, sem conservantes e sem açúcar tem aumentado significantemente. E não é por acaso, como lembra a dentista Thalita Costa. “O fato é que sabe-se muito bem que uma alimentação saudável se faz necessário não só para nos mantermos vivos, mas para garantir a integridade do nosso organismo, do sistema imune, da saúde e também, dos dentes”. Mas qual a relação do que a gente consome com a nossa saúde bucal? 

Mastigar bem é fundamental

Tudo o que comemos influencia diretamente na nossa saúde bucal. Alimentos fibrosos, de boa demanda mastigatória, por exemplo, estimulam as nossas salivas que ajudam na lubrificação do bolo alimentar. “Os dentes precisam estar todos presentes, íntegros e sem dor para exercer a função mastigatória, que é triturar o alimento, deixando-o cada vez menor. Quanto mais tempo mastigamos, provocamos no cérebro a sensação de saciedade”, explica.

O que incluir e por que incluir?

Dentre as opções a dentista destaca as verduras, sementes, frutas e alguns legumes como bons alimentos para provocar a sensação de saciedade, além de serem altamente nutritivos. “Eles promovem uma limpeza mecânica e fisiológica no movimento mastigatório, limpando algumas das superfícies dentárias que não acumulam a placa bacteriana, como as superfícies lisas dos dentes”.

Melhor evitar

Na lista do que evitar entra tudo o que possui corante na composição, como os refrigerantes, sucos de caixinha, vinhos e vinagres. Segundo Thalita, essa substância pigmenta o dente desde a porção mais externa até a mais interna, sendo que no primeiro caso, a escovação resolve, e no segundo, apenas um clareamento dentário pode melhorar.

Os alimentos ácidos também não são indicados por causarem o desgaste do esmalte dos dentes. E quando isso acontece, a dentina fica exposta causando grande sensibilidade na área. Chato, né? Além disso, Thalita recomenda evitar os alimentos açucarados, isto é, aqueles com carboidratos de qualquer forma, pois estes aceleram o crescimento de bactérias na boca e as tornam agressivas, gerando cáries e gengivites.

Alimentação certa começa cedo

Alimentar-se vai além de uma necessidade fisiológica. Construímos uma relação com os alimentos e isso começa desde cedo. “Entendemos que a infância é uma fase onde o açúcar é muito presente em quase todas as refeições e inclusive entre elas”, afirma Thalita, lembrando que todo cuidado é pouco para evitar que as crianças ditem regras quando se trata da alimentação e escovação.

O problema é mais grave nessa fase porque os dentes de leite têm mais resistência à sensação de dor quando a cárie está presente e profunda. “Então, quando a consulta é feita, pode-se encontrar muitas cáries e a necessidade de já intervir com um tratamento de canal”, explica.

Recomendações para os pequenos

A recomendação que a profissional dá para evitar todo esse transtorno – inclusive o psicológico – é respeitar os horários das refeições e moderar os carboidratos. “Caso essa vontade venha entre as refeições, deve ser feita perto da próxima, obedecendo os horários”. Além disso, deve-se escovar os dentes da criança 30 minutos após a alimentação, principalmente após a ingestão de açúcar. Os dentes limpos oferecem livre acesso à saliva que os protegerá das cáries, explica Thalita.

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