(11) 4033-5011

Atendimento

(11) 98109-1817

WhatsApp

contato@ortodontiagirondi.com.br

E-mail

Câncer de boca: como identificar a doença, principais causas, tratamento, efeitos colaterais e prevenção

Câncer de boca: como identificar a doença, principais causas, tratamento, efeitos colaterais e prevenção

Produto Relacionado:
Creme dental Oral-B Gengiva Detox Deep Clean

Creme dental Oral-B Gengiva Detox Deep Clean

Compre aqui

Descobrir um câncer nunca é uma situação agradável. A doença, que acomete diversas partes do corpo humano, é vista como um dos maiores vilões do século e muitas vezes o paciente não está preparado para lidar com ela.  Além disso, muitas dúvidas costumam surgir, justamente por se tratar de uma doença que pode afetar as mais diferentes regiões. Em relação ao câncer de boca, o Sorrisologia fez uma matéria especial com a ajuda de vários especialistas no assunto para ajudá-los a sanar as principais questões que envolvem a doença. Dá só uma olhada!

1. O câncer de boca

 

Quando se trata da saúde do seu sorriso, esta doença pode afetar toda a cavidade oral, como a mucosa bucal, gengivas, céu da boca e língua. Mas vale lembrar que a tecnologia está a todo vapor, e os especialistas da área também contribuem muito para que novas descobertas sejam feitas sobre este quadro clínico. Juntos, eles permitem que a gente saiba, por exemplo, como identificar os primeiros sinais deste tipo de câncer, quais são as suas causas e o tipo de tratamento ideal para isso. 

1.1 Como identificar?

Essa é uma questão que normalmente preocupa muita gente, pois muitas vezes os primeiros sintomas do câncer de boca se manifestam através de feridas ou úlceras bucais muito semelhantes às aftas. Entretanto, um dos fatores que as diferencia é o tempo que elas se estabelecem na cavidade oral. Dessa forma, se a ferida não demonstrar sinais de melhora em até duas semanas, o ideal é que o paciente procure um especialista para verificar a situação. “Outros sintomas característicos são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na mucosa oral, lesões nos lábios, língua e gengivas; e palato duro, que seria o chamado céu da boca. Em casos mais avançados, afeta os gânglios cervicais, provoca dificuldade de mastigação, deglutição e fonação”, alerta o especialista em periodontia e prótese dental Mario Kruczan.

1.2 A importância do autoexame bucal

Agora que você já sabe a que sinais deve ficar atento, que tal entender para que serve o autoexame bucal e como ele deve ser feito? A verdade é que você também tem um papel fundamental na detecção precoce deste tipo de câncer! De acordo com a estomatologista Dulce Helena Cabelho, o processo é simples, rápido e deve ser feito em frente a um espelho com boa iluminação, seja ela solar ou artificial. Além disso, o paciente deve escolher um local em que seja possível visualizar toda a cavidade oral para realizá-lo, e é muito importante que a higiene bucal também esteja em dia. Com tudo preparado, basta colocar a mão na massa para verificar se está tudo certinho com a saúde da sua boca, apalpando-a. “Busque por modificações em cor branca, vermelha ou enegrecida; por “feridas” persistentes que não apresentem sinais de cicatrização, caroços endurecidos e indolores”, orienta a especialista.

1.3 Conheça as principais causas do problema

Apesar de poder ser influenciado pelos mais diversos fatores, o câncer também tem uma relação muito forte com alguns hábitos do dia a dia. Uma higiene bucal inadequada, por exemplo, pode ocasionar graves consequências para a saúde bucal do indivíduo, e o câncer de boca é uma delas. Confira uma lista preparada pelo especialista Mario Kruczan com pelo menos 6 das principais causas para este tipo de doença:

• Fumar

• Ingestão exagerada de bebidas alcoólicas

• Próteses dentárias mal adaptadas

• Dentes fraturados com bordas cortantes

• Alimentação deficiente

• Exposição excessiva ao sol

1.4 A radioterapia é uma opção de tratamento

A boa notícia é que, assim como a maioria das doenças hoje em dia, o câncer de boca pode ser tratado. Sessões de radioterapia podem ajudar bastante nesse processo, e quando este tipo de tecnologia está aliada a uma equipe de especialistas, as chances de um tratamento de sucesso são altas. Segundo o radio-oncologista Mauro Murta, a radioterapia consiste no direcionamento de radiações ionizantes ao tumor, com a finalidade de destruir as células cancerígenas e impedir que o quadro evolua.

Entretanto, algumas células saudáveis acabam sendo afetadas durante o tratamento devido a sua proximidade com células cancerígenas, mas apesar disso vale ressaltar que com as constantes inovações tecnológicas este processo está cada vez menos agressivo. “No caso do câncer de cabeça e pescoço, incluindo cavidade oral, técnicas modernas de radioterapia permitem que a radiação seja mais direcionada ao tumor, poupando órgãos sadios e reduzindo os efeitos colaterais, o que permite uma melhor deglutição e função de voz, com taxas de cura comparáveis ao tratamento cirúrgico”, conta o profissional.

3.5 Não se esqueça da higiene bucal

Se o câncer está presente, essa é a hora de redobrar os cuidados com a limpeza bucal, seguindo todas as orientações feitas por um profissional da área. “A higiene costuma variar de acordo com cada caso, mas de maneira geral, é recomendado que o paciente escove os dentes – delicadamente – duas vezes ao dia, a menos que o dentista faça outra recomendação”, sugere o especialista Mario Kruczan. Sabemos que o tratamento do câncer pode ser complicado e alguns problemas como sensibilidade dentária e cáries podem surgir, mas é importante evitar que outras complicações também surjam, não é mesmo? Cuide-se!

2. De olho nos efeitos colaterais

 

É preciso estar sempre preparado, pois por mais que os efeitos colaterais possam ser reduzidos, ainda existe a possibilidade de que eles apareçam. O tratamento em si é bastante benéfico, afinal seu principal objetivo é eliminar as células infectadas pelo câncer, mas caso algum imprevisto ocorra durante o procedimento, não podemos ignorá-lo. Conheça as principais consequências da radioterapia e o que fazer em cada caso, de acordo com a especialista em patologia bucal Dulce Cabelho. 

2.1 Mucosite

Esta inflamação acontece na parte interna da boca e da garganta em forma de úlceras e feridas bem chatinhas e dolorosas. Para prevenir que ela se estabeleça, a estomatologista indica aplicações de laser de baixa potência em sessões diárias durante o tratamento. Além disso, ela também sugere um outro procedimento que ajuda a evitar a mucosite: “Bochechos com clorexidina a 0,2% e anestésicos tópicos, uso de soro fisiológico a 0,9 % fazendo bochechos 4 vezes ao dia a partir do início da radioterapia”. No entanto, vale destacar que o ideal é bater um papo com um dentista ou oncologista sobre isto antes de tomar qualquer medida.

2.2 Cárie de radiação

Como se não bastasse a cárie normal, pacientes em tratamento oncológico estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da cárie de radiação, provocada pelo tratamento radioterápico. “A diferença clássica entre a lesão cariosa e a cárie de radiação é que nesta, os tecidos dentais apresentam-se amolecidos e são facilmente removidos por curetas até atingir a polpa dental sem esforço”, explica. Além do amolecimento dos tecidos dentais, este quadro também pode causar fratura e uma forte dor no paciente. Entretanto, Dulce afirma que é possível tratá-lo e indica o uso de saliva artificial e bochechos diários com clorexidina a 0,2%, até que o fluxo salivar seja restabelecido.

2.3 Trismo

O trismo é uma complicação bastante comum em casos de extração de siso, mas que também pode ser um dos efeitos colaterais da radioterapia. Ele consiste em uma constrição mandibular devido à contração involuntária dos músculos mastigatórios, tornando o processo de abrir a boca mais difícil do que o normal. Para cuidar do problema, deve-se conversar com um profissional sobre a necessidade de anti-inflamatórios não esteroidais. Além disso, a especialista também indica uma técnica: “Podem ser realizados exercícios de fisioterapia nos músculos mastigatórios diariamente e em alguns casos podem ser utilizados relaxantes musculares”.

3. Prevenção é a palavra-chave

 

Todo mundo já deve ter ouvido pelo menos uma vez a expressão “prevenir é melhor do que remediar”, né? E quando o assunto é saúde, não se pode negar que esta é uma grande verdade. A prevenção, no entanto, só funciona quando estamos bem atentos ao nosso corpo e aos nossos hábitos, e com a saúde bucal não é diferente. Para conhecer as principais formas de prevenção do câncer de boca, o estomatologista Daniel Cohen deu algumas dicas. Confira!

3.1 Dê adeus ao cigarro e à bebida

Que o cigarro não é flor que se cheire, todo mundo sabe, mas você sabia que ele está intimamente ligado ao surgimento do câncer de boca e de pulmão? De acordo com Daniel, o tabagismo é o agente externo mais relacionado à doença e precisa ser combatido a qualquer custo. “O uso do cigarro deve ser descontinuado imediatamente, mesmo que seja necessária a ajuda profissional em decorrência da dependência química”.

Além dele, o consumo excessivo de álcool é outro fator que contribui para o surgimento da doença, e se houver uma combinação das duas situações, os riscos se tornam ainda maiores. Isso porque o dentista explica que a bebida potencializa a ação do tabaco, apesar de não ser, isoladamente, uma agente causadora da doença.

3.2 Uma boa alimentação sempre ajuda

Comer é um prazer que muitos têm, mas melhor do que isso é poder comer sem aquele peso na consciência de estar se alimentando de maneira indevida. Uma alimentação saudável é essencial para que a saúde se mantenha estável, prevenindo não apenas o câncer de boca como o câncer em geral – além de várias outras doenças também. “A recomendação principal é comer cinco ou mais porções variadas de frutas e vegetais por dia e evitar alimentos processados”, ressalta o estomatologista.

3.3 O protetor labial deve ser seu amigo

Um hábito simples e que traz benefícios para seus lábios! Pode parecer algo desnecessário, mas assim como o seu corpo, a sua boca também precisa de proteção contra os efeitos do sol, sabia? A radiação UV é um dos principais responsáveis pelo câncer de pele, mas também é conhecida como um dos grandes fatores externos relacionados ao câncer de boca. Portanto, não custa nada ter um pouquinho mais de atenção com sorriso e usar protetor labial com FPS!

3.4 Consultas regulares ao dentista são bem-vindas

E para finalizar, não se pode deixar de lado aquela visitinha ao dentista, né? O acompanhamento profissional sempre auxilia tanto no processo de higiene quanto no diagnóstico precoce de várias doenças. Portanto, caso qualquer irregularidade seja notada, o ideal é que paciente procure um profissional o quanto antes.  “É importante lembrar que o maior problema do câncer de boca é o diagnóstico tardio, fato este que pode ser evitado através do acompanhamento das lesões bucais pelos especialistas da área”, aconselha Daniel.

 

 

Fonte: http://www.sorrisologia.com.br

Veja Também
×