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Aparelho depois dos 30: o tratamento vale a pena? Entenda o que pode mudar e os principais cuidados

Aparelho depois dos 30: o tratamento vale a pena? Entenda o que pode mudar e os principais cuidados

Chega uma hora que não dá mais para fugir: você foi no dentista e ele disse com todas as letras que você vai precisar usar aparelho. A insegurança aparece e você começa a se questionar se não está “velho demais” para isso, ou se o tratamento sequer vai fazer algum efeito. Essas dúvidas são normais, assim como a insegurança, mas não deixe que isso se torne um obstáculo na sua vida. Quanto antes você fizer o tratamento, melhor! O ortodontista Robson Caumo conversou com o Sorrisologia e explicou por que a idade não importa quando o assunto é corrigir os seus dentes.

Aparelho depois dos 30 vale a pena?

A dúvida pode bater, principalmente porque muitos acreditam que aparelho é “coisa de adolescente”, mas a verdade é que o tratamento sempre vale a pena! Além de corrigir problemas estéticos, usar aparelho é ótimo para corrigir as chamadas maloclusões e os apinhamentos. “A mordida cruzada, por exemplo, leva a uma série de problemas, como o desgaste irregular dos dentes”, conta o dentista. Já os apinhamentos podem favorecer a formação de placas bacterianas, levando à alguns problemas agudos e crônicos, como a gengivite ou até mesmo a periodontite.

O que pode mudar no tratamento?

Por mais que o tratamento ortodôntico seja benéfico em qualquer fase da vida, deve-se ter em mente que há diferenças quando ele é realizado na adolescência/início da fase adulta do que quando é realizado alguns anos mais tarde. Isso porque, segundo Robson, o tratamento no adulto é sempre mais lento devido a maturação óssea, que já está completa. Ou seja, o osso fica mais duro, o que dificulta a movimentação dentária. Além disso, é imprescindível destacar que alguns fatores sociais e psicológicos também influenciam no tratamento, como falta de tempo para ir às consultas, falta de paciência e local adequado para realizar uma higienização correta. “Muitas vezes o paciente quer resolver vários problemas ortodônticos em poucos meses, o que é quase impossível de ser alcançado na maioria dos casos”, afirma o especialista. Portanto, paciência é a palavra-chave para conseguir um bom resultado.

Aparelho fixo é uma opção, mas não é a única

O maior receio de iniciar o tratamento ortodôntico é porque normalmente as pessoas associam isso ao uso de aparelho fixo, o que pode comprometer a questão estética. Porém, hoje em dia os avanços tecnológicos trouxeram várias alternativas para resolver esse problema e que conseguem agradar todos os gostos e bolsos. Conforme o profissional explica, há os aparelhos que são praticamente transparentes, chamados de safira e o sistema autoligado, que é até mais eficiente do que o sistema convencional. “Também temos os alinhadores em forma de placa, que são bastante eficientes e rápidos quando usados corretamente, e temos a chamada “técnica lingual”, onde o brackets são colados na face lingual dos dentes (parte interna, voltada para a língua)”, explica.

No entanto, se o paciente ainda assim optar pelo aparelho fixo, alguns cuidados serão necessários e a sua colaboração é fundamental. Por isso, o especialista separou uma pequena lista com dicas para que esse tipo de tratamento seja um sucesso:

• Realizar a correta higienização do aparelho
• Assiduidade às consultas
• Cumprimento das restrições alimentares, isto é, saber o que pode ou não comer
• Cuidado em preservar o aparelho fixo intacto
• Evitar hábitos parafuncionais, como roer unhas

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Robson Caumo – Ortodontista e Especialista em DTM
Niterói – RJ
CRO-RJ: 30043

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