Quando ouvimos a palavra ‘anomalia’ logo pensamos em coisas terríveis. De fato, não são nada agradáveis e podem ser bem perigosas. E é possível que elas surjam na saúde bucal. “São distúrbios de desenvolvimento e crescimento dos dentes. Estas alterações podem estar relacionadas a forma, tamanho, número, posição ou função dos elementos dentários”, explica o mestre e especialista em ortodontia Marcos de Borba. O problema resulta em um ou mais dentes anormais. Mas calma, não é nenhum filme de terror! O Sorrisologia vai explicar tudo para você.
Como surgem?
De acordo com Marcos, essa anomalias ocorrem, na maioria das vezes, nas primeiras décadas de vida. “Essas deformidades dentárias, geralmente, não apresentam sintomas e são diagnosticadas em exames radiográficos realizados para outros fins”, explica. Existem inúmeras razões para surgirem. Esses fatores dividem-se hereditários, congênitos e adquiridos.
São considerados fatores hereditários (alteração genética); por alguma deficiência genética ou passada de geração para geração.
São considerados fatores congênitos (formação intra-uterina); uso de medicamentos ou drogas na gestação, deficiências nutricionais e distúrbios hormonais.
São considerados fatores adquiridos (locais ou sistêmicos); infecção, traumatismo, acidentes cirúrgicos, má higiene.
Identificando o problema
É muito importante realizar um diagnóstico e tratamento precoce dessas anomalias. Novamente nota-se a importância de visitar seu dentista com regularidade, né? Só ele pode identificar com precisão o problema e tomar as medidas necessárias para tratá-lo, além de minimizar futuras complicações. Para isso, ele realiza uma série de exames clínicos e radiográficos.
Como tratar?
O tratamento vai depender do tipo de anomalia, sua gravidade e do nível de comprometimento que causou ou está causando na sua boca. “As anomalias mais comuns são as de posição, que se caracterizam pela discrepância entre o tamanho do dente e o tamanho da arcada. Nesses casos é indicado o tratamento de ortodontia”, explica o expert na área.
Mas fique tranquilo, extração nem sempre é a solução. O procedimento só é indicado quando o surgimento de outro dente é alterado pela presença desta anomalia, quando ela interfere algum tratamento ortodôntico ou a estética do sorriso, e caso haja reabsorção em raízes dos dentes ao lado.
Como prevenir?
“A prevenção é muito importante, porém, só será possível em casos em que as anomalias sejam decorrentes de fatores locais ou extrínsecos, como: trauma, medicamentos ou infecções”, explica o especialista. E qualquer tratamento será indicado quando for necessário restabelecer a função, estética e autoestima do paciente.
Consulte seu dentista, no mínimo, a cada seis meses ou quando sentir algo de diferente acontecendo na sua boca. É importante também conhecer o histórico de doenças de seus antepassados, conversando com seus pais ou avós. Caso descubra algo, fale com seu dentista para que ele faça um acompanhamento mais cuidadoso.
Limpeza todos os dias
Uma boa escovação é essencial. Além do uso de fio dental, claro, para mandar pra bem longe todos os restinhos de alimentos, assim você fica livre de infecções na gengivas. E mais, o fio dental com textura de menta proporciona refrescância deixando um hálito muito mais agradável. Os modelos à base de tecnologia PTFE (Politetrafluoretileno) são mais resistentes e não desfiam entre os dentes durante o seu uso, facilitando a vida daqueles que possuem uma arcada dentária mais apertada. Bacana, né? O que não falta é opção para manter sua boca sempre limpa e com saúde.