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Amálgama e resina: conheça cada material e qual escolher

Amálgama e resina: conheça cada material e qual escolher

Você já passou por alguma restauração? Se sim, e se foi há alguns anos atrás, provavelmente o material usado foi o amálgama. No entanto, com as evoluções da medicina, outros materiais para restauração foram desenvolvidos, como a resina composta, por exemplo. Isso permitiu que muitos pacientes, ao procurarem os consultórios odontológicos com o objetivo restaurar algum dente, optasse pelo material mais novo, que é branquinho e não chama muita atenção. Além disso, muita gente ainda busca trocar as restaurações de amálgama (restaurações prata) pelas resinas compostas. Quem explica mais sobre esse assunto ao Sorrisologia é o cirurgião-dentista Johnathan Marcondes. Veja a seguir!

Entenda mais sobre o amálgama

Antes de optar por algum dos materiais, tenha em mente que eles são bem diferentes entre si. Johnathan explica: “O amálgama utilizado pelo dentista é uma liga que contém limalha de prata, mercúrio e estanho, podendo conter também zinco e cobre”. Esse material foi, durante muito tempo, o material de escolha para os dentes posteriores. No entanto, o cirurgião-dentista esclarece: “Atualmente, o material não é bem aceito pelo paciente por ser da cor prata, e dessa maneira, acaba comprometendo a estética, além de ser alvo de alguns estudos que falam sobre um possível risco devido ao mercúrio da composição”.

Vantagens e desvantagens do amálgama

Segundo Johnathan, quando comparado às resinas compostas, o amálgama apresenta custo relativamente baixo, alta resistência mastigatória e resistência ao desgaste, maior durabilidade, facilidade de execução da técnica restauradora, menor infiltração marginal com tendência a diminuição (corrosão marginal proporciona um melhor vedamento da cavidade), além de menor reincidência de cárie (condicionada à adaptação marginal).

O cirurgião-dentista comenta também sobre as desvantagens desse material. Johnathan explica: “Esse material é anti-estético; tem presença de mercúrio na composição (potencialmente tóxico ao profissional e ao paciente); e liga sujeita a corrosão, implicando em pigmentação indesejável da estrutura dentária”. Além disso, o cirurgião-dentista esclarece: “Em relação a toxicidade do mercúrio, é indiscutível que este elemento seja altamente poluente e que acarrete em importantes danos à saúde. Contudo, nada foi atestado em relação a contaminação de dentistas, auxiliares e pacientes quando corretamente manipulado, a não ser realmente aquelas pessoas sensíveis ao mercúrio”.

Resinas compostas: o que são e quais as suas vantagens

Segundo Johnathan, os materiais resinosos, além de ter estética mais favorável, possuem adesividade. “A estrutura do dente poderá ser mais preservada, além de não apresentar mercúrio. Além disso, a restauração pode ser concluída em uma única sessão”, explica o cirurgião-dentista, que afirma: “No entanto, não se pode dizer qual é o melhor material restaurador. Cada caso exige uma avaliação do profissional e uma técnica mais apropriada para a situação clínica e para o paciente”. Johnathan esclarece também que algumas coisas devem ser observadas, como a estética exigida, a saúde do dente, hábitos de higiene do paciente e a extensão e localização da restauração ou cárie. “Se você apresentar restaurações antigas e quiser substituir, pondere as razões, o custo-benefício e a necessidade. A troca deve ser feita sempre que houver fratura, infiltração na restauração antiga ou presença de cárie”, explica.

 

Este artigo tem a contribuição do especialista:

Johnathan Marcondes – Cirurgião-Dentista

Parauapebas, PA

CRO-PA: 4456

 

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