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O que é trismo mandibular, quais são as causas e como tratar?

O que é trismo mandibular, quais são as causas e como tratar?

Dor intensa, dificuldade de mastigação, deglutição e fala são possíveis sintomas do trismo mandibular – um tipo de disfunção ligado à movimentação da mandíbula. Identificar o problema o quanto antes e contar com um bom profissional especializado acaba sendo crucial para aliviar os sintomas. Para saber mais sobre o assunto, o Sorrisologia conversou com a cirurgiã-dentista Uila Ramos, que falou mais sobre as causas e os métodos de tratamento do trismo. Confira!

O que é trismo mandibular?

De acordo com a cirurgiã-dentista, o trismo mandibular consiste basicamente em uma limitação na hora de abrir a boca, o que costuma estar ligado a contrações de músculos da face. “É a redução da abertura bucal, geralmente associada a outra causa, que desencadeia uma restrição do movimento mandibular”, explica.

O que pode causar trismo?

Geralmente, a origem do trismo está ligada a problemas pré-existentes (ou maus hábitos) que desencadeiam quadros de dor aguda. “Pode resultar de outros problemas orofaciais como: disfunção temporomandibular, anquilose óssea (fusão dos ossos da mandíbula e do crânio que limita os movimentos do maxilar), tumores de cabeça e pescoço, infecções orais, fibrose induzida por radioterapia, edemas após cirurgia, bruxismo, traumatismo facial, artrite reumatoide e desordens neurológicas”, destaca a especialista.

Trismo intra e extra-articular: quais as diferenças?

Você sabia que é possível distinguir o tipo de trismo de acordo com o local de origem do problema? A especialista explica as diferenças entre trismo intra e extra-articular, destacando os principais fatores causais. “O primeiro se origina de um dano causado a alguma estrutura anatômica situada internamente na articulação temporomandibular (ATM), dentre as quais: deslocamento anterior do disco articular, osteoartrite e fratura intracapsular”, explica. 

“Já o trismo extra-articular se desenvolve em decorrência de fatores externos à ATM: edema pós-cirúrgico, traumas faciais, efeitos da radioterapia, tumores de cabeça e pescoço e infecções agudas”, complementa a profissional. 

Trismo mandibular prejudica a mastigação, deglutição, fala e outras funções

Em alguns casos, o trismo mandibular não desencadeia sintomas muito perceptíveis e, assim, não impede o paciente de executar suas atividades normais. No entanto, de acordo com a dentista, é possível que o problema cause incômodos agudos e constantes, exigindo um tratamento mais rápido.
“O trismo afeta a rotina e a saúde do paciente, prejudicando as funções orofaciais da mastigação, deglutição, fala e respiração. Também pode gerar dificuldade para realizar a higiene bucal (expõe o paciente ao risco de desenvolver inflamação gengival e cárie) e prejudica o desempenho de atividades cotidianas devido à dor intensa”, afirma a especialista. 

Como tratar trismo mandibular corretamente?

O primeiro passo, como destaca a Dra. Ramos, é utilizar todos os meios possíveis para fazer o diagnóstico correto. Para isso, o mais importante é buscar um profissional de confiança. “Em um primeiro momento, é preciso diagnosticar a causa que levou ao quadro do trismo através de exame clínico (medição da abertura bucal), de imagem e exames complementares, que nortearão a escolha do tratamento mais adequado”, explica. 

Após feito o diagnóstico, a próxima etapa é conter ao máximo os sintomas e já planejar o tratamento em si. “Pode-se prescrever medicações para tirar o paciente do quadro de dor. Mas, apenas isso não resolve o caso. De acordo com a origem do trismo, o tratamento poderá abordar: cirurgia, fisioterapia, laserterapia”, complementa a profissional. 

Geralmente, num primeiro momento, é comum que o dentista prescreva anti-inflamatórios, relaxantes musculares e recomende a aplicação de calor para amenizar o incômodo. No entanto, será o tratamento da origem do problema que resolverá de fato a questão. “O tratamento do problema de natureza orofacial que desencadeou o trismo refletirá também na melhora da abertura bucal, visto que quadros inflamatórios, patologias ósseas, tumores e traumatismos terão abordagens específicas e cada situação precisa ser manejada com cautela”, finaliza.

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