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Candidíase: tratamento caseiro para a doença bucal funciona?

Candidíase: tratamento caseiro para a doença bucal funciona?

Não é mistério que a candidíase na boca é um dos quadros que podem prejudicar a saúde bucal de adultos e até mesmo bebês. Causada pelo excesso de fungos, a doença pode resultar em lesões brancas, dor e sangramento na região dos lábios, que dificultam hábitos simples, como falar e mastigar. A boa notícia é que existem alguns remédios para candidíase bucal que podem ajudar a amenizar os sintomas gerados pela doença. Para descobrir quais são eles, o time de Sorrisologia conversou com a dentista Kalina Diniz que revelou como tratar a candidíase na boca. Veja o que a especialista nos contou a seguir!

Entenda o que é a candidíase na boca

Antes de mais nada, é preciso entender que a candidíase na boca nada mais é do que uma infecção causada pelo excesso de fungos – conhecidos como Cândida Albicans. “Esse quadro causa lesões na boca que, quando não tratadas, podem se espalhar para outras áreas da cavidade bucal, como garganta, amígdalas, gengiva e céu da boca, e até mesmo outras regiões do corpo, incluindo pulmões, fígado e aparelho digestivo”, explica a dentista.

As causas associadas a esse quadro são, principalmente, as debilitações no sistema imunológico devido a doenças ou tratamentos de quimioterapia ou radioterapia. Pacientes que usam corticoides inalatórios também podem estar mais suscetíveis a candidíase na boca. Além disso, vale ressaltar que, no caso de bebês, o fator responsável pelo surgimento da doença pode estar ligado a um quadro de candidíase vaginal que não foi tratado durante o pré-natal.

Candidíase na boca: sintomas servem como um sinal de alerta

Assim como outras doenças, a candidíase na boca apresenta sinais bem característicos e alarmantes. Isso porque, apesar de habitar na pele, os fungos causadores do quadro se proliferam e estimulam o aparecimento de alguns sintomas de infecção. Veja os principais deles abaixo:

– Dor durante movimentos regulares da boca, como a mastigação;
– Lesões brancas, amareladas ou avermelhadas na superfície úmida da boca. Geralmente, elas surgem na língua ou no interior das bochechas, causando ardência na região;
– Rachaduras ou vermelhidões perto dos cantos da boca, especialmente no caso de usuários de próteses dentárias;
– Sangramento das lesões ao serem friccionadas ou raspadas;
– Sensação de boca seca;

Candidíase na boca: tratamento caseiro funciona?

De acordo com a Dra. Kalina, existem alguns remédios caseiros que podem aliviar e amenizar os sintomas da candidíase na boca:

– Uso de bicarbonato de sódio: a substância ajuda a melhorar o pH da região e, assim, alivia os sintomas da infecção. Nesse caso, o recomendado é optar por uma solução de 5%, dissolver 50g de bicarbonato de sódio em 1 litro de água e fazer bochechos diariamente.

– Consumo de iogurtes naturais sem açúcar: esses alimentos ajudam na reposição dos níveis normais da flora de bactérias boas do organismo, restabelecendo o equilíbrio na cavidade bucal.

– Chá de poejo: a solução é uma das grandes aliadas no combate a reprodução de fungos que causam a candidíase na boca. Para prepará-lo, basta misturar colher de sopa de flores ou folhas de poejo picadas em uma xícara de água quente por 15 minutos. Depois disso, é preciso passar o chá na mucosa bucal com ajuda de um pedaço de algodão cerca de quatro vezes por dia.

– Óleo de orégano: composto por propriedades antifúngicas, como o carvacrol, o óleo de orégano oferece efeitos antimicrobianos e antioxidantes que ajudam a recuperar a saúde das mucosas, sendo uma boa opção para amenizar a candidíase bucal. Para utilizá-lo, é preciso misturar três gotas do óleo com uma colher de sopa de azeite de oliva e aplicar na região afetada.

Mas lembre-se: o tratamento caseiro serve apenas para aliviar os sintomas. Sendo assim, é importante consultar um profissional qualificado para garantir o tratamento mais adequado, incluindo o uso de antifúngicos, antibióticos, antissépticos tópicos e suplementos alimentares, além de uma dieta equilibrada e sem açúcares.
 

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Kalina Diniz – Dentística e Odontologia Estética

São Paulo – SP
CRO-SP: 110560

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