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ATM e dor de ouvido: veja como a DTM pode causar esse problema e qual é o melhor tratamento

ATM e dor de ouvido: veja como a DTM pode causar esse problema e qual é o melhor tratamento

A dor de ouvido pode ser um problema pra lá de chato. Geralmente as pessoas associam esse tipo de dor à infecções na região, como a otite, mas o que poucos sabem é que, às vezes, o motivo para isso está diretamente relacionado à saúde bucal – mais especificamente à ATM, que é a sigla de articulação temporomandibular. A estrutura se localiza próxima ao ouvido e liga diretamente o osso da mandíbula ao do crânio, permitindo funções como a mastigação e fala.

Mas qual é a relação da dor de ouvido com a ATM, afinal de contas? Para esclarecer essa dúvida, o Sorrisologia entrevistou a dentista Sandra Regina, que nos falou um pouco mais sobre o assunto. Dá só uma olhada!

Como a ATM pode desencadear a dor de ouvido?

Um problema crônico na ATM normalmente é classificado como uma disfunção temporomandibular (DTM). Quando o paciente sofre com isso, a DTM pode, sim, ser o motivo por trás da dor de ouvido, conforme a profissional explica: “Devido ao mau funcionamento muscular ou articular, a DTM pode gerar travamento, fadiga muscular e outros fatores que provocam cefaleia refratária e dor no ouvido, por estar próximo da articulação temporomandibular”. Portanto, é necessário investigar se o desconforto sentido é um indicativo de disfunção para dar início ao tratamento mais adequado.

O que é DTM? Veja os quadros que podem causar a dor de ouvido

Existem vários “subtipos” de DTM, que são associados a diferentes causas e efeitos sobre o corpo do paciente. No caso da dor de ouvido, que pode ser bastante comum nesses casos, os principais problemas relacionados com a DTM são, de acordo com a dentista:

– Distúrbios musculares (hiperatividade, espasmo e trismo);

– Inflamação (miosite);

– Trauma;

– Dor miofascial e fibromialgia;

– Atrofia ou hipertrofia.

Além disso, distúrbios artrogênicos também costumam estar relacionados ao sintoma, como: “deslocamento do disco (desorganização interna), hipomobilidade do disco (aderência ou cicatrizes), deslocamento e subluxação, artrite, infecções, doença metabólica (gota, condrocalcinose), capsulite, sinusite, anquilose (fibrosa, óssea), fratura, hiperplasia condilar, hipoplasia, aplasia, neoplasia”. Por isso, o ideal é não ignorar os sinais da disfunção e ficar atento a qualquer desconforto, que pode variar desde uma frequente dor de ouvido até a dificuldade de abrir a boca.

Como tratar a DTM e melhorar a dor de ouvido?

Se você não aguenta mais ter dor de ouvido e foi diagnosticado com DTM, não se preocupe: existem algumas alternativas de tratamento que ajudam bastante! Segundo a dentista Sandra, alguns exemplos de tratamento mais conservadores são por meio do uso de placa miorrelaxante e fisioterapia para ATM bilateral. Além disso, outras possibilidades são:

• Aplicação de toxina botulínica para atrofia dos músculos mastigatórios da face

• Medicação sistêmica quando necessário

• Cirurgia para casos de artrocentese, artroscopia ou discopexia

Cada uma dessas alternativas vai depender principalmente da avaliação profissional de cada caso clínico. Por isso, não esqueça de conversar com um dentista de sua confiança e aproveite para tirar todas as dúvidas sobre o assunto!

Esse artigo contou com a participação de:
Sandra Regina de Oliveira Torres – Cirurgiã-dentista e especialista em traumatologia
São Paulo – SP
CRO-SP: 113237

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