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Porque seu bebê precisa de um odontopediatria nos primeiros mil dias?

Porque seu bebê precisa de um odontopediatria nos primeiros mil dias?

Engana-se quem pensa que a saúde bucal infantil só deve ser acompanhada a partir da troca dos dentes. Na verdade, é nos primeiros mil dias de vida do bebê – que inicia no primeiro dia de gestação até os dois anos de idade – que deve ocorrer a sua primeira visita a um odontopediatra. Isso porque alguns hábitos e cuidados podem influenciar todo o futuro da criança e, principalmente, prevenir o surgimento de problemas bucais. Quer entender mais sobre o assunto? O Sorrisologia te conta! Confira abaixo a importância da odontopediatria nessa fase de acordo com a especialista Aline Gianpietro.

Entenda como os primeiros mil dias do bebê podem influenciar na saúde bucal infantil

De maneira geral, os primeiros mil dias do bebê tratam-se dos 275 dias de gravidez somados aos primeiros dois anos de vida da criança. Segundo a dentista Aline, esse período é crucial para o desenvolvimento dos hábitos alimentares da criança que podem influenciar na sua saúde bucal. “Por sabermos que os pequenos possuem uma preferência natural por doces, é necessário incentivar o consumo de outros alimentos, como legumes e frutas, para que a criança “aprenda“ a comer esses alimentos sem qualquer problema quanto ao paladar”, explica. Além disso, é importante que os pais tenham em mente que a quantidade de açúcares e derivados oferecidos deve ser controlada para evitar alguns problemas bucais comuns na infância. “A produção de ácidos resultantes da metabolização do açúcar pelo biofilme é uma das principais causas da perda dos minerais dos dentes e, consequentemente, do surgimento das cáries”, afirma a profissional.

Afinal, qual a importância da odontopediatria nessa fase?

Você pode até duvidar, mas manter um acompanhamento odontológico desde os primeiros mil dias do bebê pode fazer toda a diferença. “Durante esse período, é extremamente importante que a mãe e o bebê sejam consultados por um odontopediatra. Dessa forma, é possível garantir que os dois receberão as devidas orientações de higiene e os cuidados necessários desde o nascimento do bebê”, revela. Acontece que, além da saúde bucal do bebê, a da mãe também deve estar em dia para assegurar o bem-estar da criança. Hábitos simples e que parecem inofensivos, como provar alimentos diretamente na colher do bebê, podem trazer consequências sérias e devem ser evitados.

Como o pré-natal odontológico pode impactar na saúde do bebê?

Como falamos anteriormente, os primeiros mil dias do bebê são contados a partir do início da gestação. Por esse motivo, Aline destaca a importância do pré-natal odontológico: “Durante a gestação, é comum que a grávida tenha uma circulação sanguínea com um volume maior, o que pode levar a um quadro de gengivite, caso haja falhas na higiene bucal”, conta. A doença, que parece inofensiva, pode trazer grandes riscos a saúde do bebê. “Existe um hormônio presente na doença gengival chamado de ocitocina que pode provocar a indução de um parto prematuro”, ressalta. Sendo assim, a gestante deve manter um acompanhamento odontológico para garantir que a sua saúde bucal esteja em dia e, assim, evitar que doenças bucais ultrapassem a parece placentária, causando problemas para o bebê.

Veja os cuidados necessários para saúde bucal do seu filho

Após o nascimento do bebê, as consultas com um odontopediatria devem ser mantidas para ajudar e avaliar a saúde bucal infantil em outros aspectos. “Um dos pontos mais importantes nessa fase é a avaliação do freio lingual do recém nascido. Um freio muito inserido na gengiva, o que a maioria conhece como “língua presa”, pode causar fadiga ao bebê durante o aleitamento”, esclarece a especialista. Nesse caso, a falta de diagnóstico pode estimular a perda de interesse do bebê pelo leite materno, o que pode resultar em outros problemas.

Outras informações importantes que podem ser garantidas através do acompanhamento odontológico nessa fase são sobre os cuidados com a boca do bebê. “Muitas orientações são passadas de geração para geração e já estão ultrapassadas. Limpar a boca do bebê com gaze, por exemplo, é uma delas. Por isso, essas consultas são tão necessárias”, finaliza. Por isso, lembre-se: nada de deixar de lado as consultas do seu bebê, ok?

Drª Aline Giampietro
Especialista em Odontopediatria
Especialista em Odontologia Hospitalar pelo Hospital Israelita Albert Einstein
Pós-Graduanda em Ortodontia e ortopedia facial.
CRO: 83.818 / SP

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