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Como desinflamar a gengiva? 7 tratamentos para gengivite

Como desinflamar a gengiva? 7 tratamentos para gengivite

Além dos dentes, a gengiva é uma parte da arcada dentária que guarda muita sensibilidade. Esse tecido pode ser submetido a várias doenças bucais, devido ao acúmulo de placa bacteriana e ao tártaro, que leva o nome de gengivite. Essa inflamação na gengiva pode ser motivada por uma série de fatores, mas a boa notícia é que existem vários tratamentos para dar um fim nesse problema. O Sorrisologia entrevistou a dentista Uila Ramos que indicou o que é bom para desinflamar a gengiva. Dá só uma olhada!

Causas da gengivite: conheça os motivos dessa inflamação na gengiva

Só quem já teve gengivite sabe quais são os verdadeiros incômodos dessa doença bucal. A causa mais comum da inflamação na gengiva é o acúmulo do biofilme (placa bacteriana) que se agrega ao dente e provoca uma reação inflamatória próxima ao elemento dentário. Essa placa se forma devido a falta ou a prática incorreta da higiene bucal. “O processo inflamatório da gengivite pode se estender aos tecidos de inserção dentária (ligamento periodontal, osso alveolar, cemento) dando início à periodontite”, atentou a cirurgiã-dentista. Embora essa seja a razão mais comum, Uila conta que a gengivite pode estar associada a outras infecções com manifestações orais, como por exemplo:

  • -Herpes bucal, também conhecido como herpes simples;

  • – Vírus da imunodeficiência humana (HIV);

  • – Gonorreia (decorrente da prática de sexo oral).

No caso do herpes simples, a manifestação primária mais comum é a gengivoestomatite herpética primária aguda (herpes primário). “Ela pode se apresentar como uma faringite com vesículas puntiformes (bolhas), que se rompem e formam várias lesões pequenas e avermelhadas, que podem aumentar de tamanho e formar ulcerações”, atentou. A gengiva fica inchada, com aparência vermelha, dolorida e com áreas de erosão.

A gengivite influenciada por medicamentos se apresenta como uma resposta à utilização de anticonvulsivantes, anticoncepcionais orais, bloqueadores dos canais de cálcio, eritromicina, ciclosporina, em que acontece um crescimento anormal da gengiva.

Já a gengivite ulcerativa necrosante, tem características próprias: “É desencadeada em resposta a um estresse psicológico muito forte. Os aspectos clínicos deste tipo envolvem uma gengiva extremamente inflamada, inchada, com sangramento, ulceração superficial, dor intensa e odor fétido”, detalhou a profissional.

Fatores de risco que causam a gengivite:

Fatores locais: apinhamentos dentários, traumas locais, respiração bucal, recessão gengival, fratura dentária e cáries.

Fatores sistêmicos: mudanças hormonais (puberdade, gravidez), estresse, disfunção imune, diabetes melito, medicamentos, deficiência de vitamina C, dependência química e tabagismo.

O que é bom para desinflamar a gengiva? Conheça 7 tratamentos para a gengivite

O tratamento para a gengivite vai depender da natureza e da severidade da doença bucal. Esses detalhes podem ser identificados com uma simples conversa com o seu cirurgião-dentista: “Na consulta odontológica é possível investigar a história clínica do paciente (através de uma anamnese detalhada), fazer um exame clínico minucioso para identificar fatores locais retentivos de placas, alterações teciduais que apontem a presença de outras infecções, podendo ser necessário solicitar a realização de exame histopatológico para chegar a um diagnóstico diferencial”. O tratamento profissional abrange várias estratégias:

  • 1. Eliminar fatores retentivos de placa bacteriana;

  • 2. Controle mecânico da placa bacteriana (através da higiene bucal);

  • 3. Controle químico (com a profilaxia);

  • 4. Prescrição de medicamentos apropriados ao tipo de gengivite (quando necessário);

  • 5. Correção cirúrgica (nos casos de hiperplasia gengival);

  • 6. Tratamento das manifestações orais de doenças sistêmicas associadas;

  • 7. Orientações de como melhorar a higiene bucal.

Todos esses cuidados ajudam a recuperar a saúde da gengiva e promover qualidade de vida e conforto do paciente. Mas sempre é fundamental ter a consciência da necessidade de manter os cuidados diários de higiene, adotar uma alimentação saudável, consumir bastante água, parar de fumar, ter hábitos saudáveis como estilo de vida que proporciona saúde e bem-estar, além de comparecer no dentista regularmente (a cada seis meses) para o acompanhamento e tratamento profissional.

Uila Ramos da Silva
CRO-PE 10.380
Cirurgiã-Dentista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Ortodontista formada pela Faculdade de Odontologia do Recife

Atualizada em 27/10/2021.

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