O coronavírus é uma doença altamente transmissível. Ela pode infectar qualquer pessoa, principalmente os profissionais de saúde, que são os mais afetados por estarem na linha de frente no combate à COVID-19. Os dentistas também estão nesse grupo, já que atuam em contato direto com a boca e mucosa do paciente. Para manter o atendimento dos pacientes odontológicos de risco e evitar a disseminação do novo vírus, é importante adotar todas as medidas de biossegurança. O Sorrisologia entrevistou a especialista Beatriz Venturini, que explicou a importância dessa prática nos consultórios dentários.
O que é Biossegurança?
Beatriz explica que biossegurança é a observância de procedimentos de segurança na manipulação de organismos geneticamente modificados, com a finalidade de proteger o ecossistema e preservar a saúde e a vida humana. “Ou seja, todos os cuidados de proteção e segurança que utilizamos no atendimento, a fim de proteger a equipe, o paciente e o meio ambiente”, esclareceu a dentista.
Quais são as medidas de biossegurança?
É importante ressaltar que todas as normas de biossegurança devem ser seguidas à risca para o bem-estar e saúde de todas as pessoas envolvidas. As principais medidas são: “A limpeza, desinfecção ou esterilização de ambientes e instrumentais devem ser rigorosos, bem como a utilização de equipamentos de proteção individual por toda a equipe”, afirmou.
Entenda a importância dessas medidas nos consultórios dentários em tempos de coronavírus
A especialista conta que, com a pandemia, as normas foram atualizadas com o objetivo de impedir a disseminação do coronavírus, que é transmitido por aerossóis e gotículas de saliva, pontos críticos durante o atendimento odontológico. Com todos essas informações, estudos demonstram que o cirurgião-dentista é o profissional com maior chances de contrair o vírus durante sua atuação.
Por isso, a fim de proteger o dentista e o paciente, várias mudanças foram implementadas, tais como: “Diminuição do número de consultas para de evitar aglomerações e possibilitar a correta assepsia, procedimentos pré-atendimento de descontaminação nos pacientes e um incremento nos equipamentos de proteção individual da equipe”. Seguindo todas essas instruções o atendimento odontológico se torna seguro para os envolvidos.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Beatriz Venturi – Especialista em Estomatologia e Mestre em Patologia Bucodental
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ: 25916