Não dá para negar: o mau hálito é sempre sinal de que algo não vai bem com a sua boca. Entre as principais causas do incômodo, estão doenças sérias que atacam os dentes e gengivas e causam o odor, como a gengivite. Mas calma! Dá para evitar esse tipo de situação e tratar o problema para eliminar o cheiro ruim e garantir a sua saúde bucal. Para saber mais sobre o assunto, o Sorrisologia conversou com o dentista Basílio Figueiredo, que esclareceu as principais causas e consequências do quadro.
Gengivite e mau hálito: entenda as principais causas
Antes de eliminar a gengivite e o mau hálito, é preciso entender a relação entre os dois problemas bucais. De acordo com Basílio, a principal causa da gengivite é o acúmulo de placas bacterianas nas superfícies dos dentes causado pela má higiene bucal, principalmente em áreas de difícil acesso. Tudo isso resulta em uma gengivite e, consequentemente, no mau hálito. “A saburra lingual e os cáseos amigdalianos, por exemplo, são as principais causas da gengivite, resultando na halitose”, explica.
Eliminar a gengivite é o primeiro passo para um hálito fresco
“A gengivite ocorre principalmente pela má higiene bucal”, garante o especialista. Por isso, praticar uma higiene completa, com fio dental e escovação, é fundamental para retirar todo o acúmulo de placa bacteriana. Nesse caso, é preciso escovar toda a região bucal, inclusive a língua, onde fica a maioria das bactérias. “Se o mau hálito for causado pela gengivite, ele pode ser mais comum e duradouro”. Sendo assim, é importante que o paciente faça uma visita ao dentista para seguir o tratamento ideal e se livrar da doença.
Uma boa higiene bucal é a solução para prevenir doenças
A gengivite é uma patologia simples e, por isso, preveni-la é mais fácil do que se imagina. “Com a correta higiene oral com fita/fio e escova, duas vezes ao dia, é possível manter as superfícies dentárias higienizadas, eliminar a gengivite e, consequentemente, o mau hálito”, conclui. Além disso, o uso de creme dental pode garantir um hálito mais fresco e proteger as gengivas de futuras inflamações.
No entanto, existem os casos mais graves da doença, que muitas pessoas só percebem após muito tempo. Por isso, além da limpeza, uma análise deve ser feita pelo dentista para descobrir outras possíveis causas, além da presença de bactérias.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Basilio Pires de Figueiredo Filho – Especialista em prótese e endodontia
Rio de Janeiro – RJ
CRO-RJ: 5859