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Restauração indireta: o que é, como é feita e quais os cuidados após o procedimento?

Restauração indireta: o que é, como é feita e quais os cuidados após o procedimento?

A restauração dentária é um dos procedimentos mais comuns dentro de um consultório odontológico, e ela costuma ser indicada principalmente em casos onde o elemento dental sofreu alguma fratura ou lesão por cárie. Mas você sabia que existe uma variação entre os tipos de restauração? “Elas se dividem em dois grandes grupos: as restaurações diretas e as indiretas”, explica o cirurgião-dentista Johnathan Marcondes. Que tal entender um pouquinho mais sobre a restauração indireta? O especialista esclareceu alguns pontos sobre o procedimento. Confira!

Restauração indireta x direta

De acordo com o profissional, a restauração indireta é utilizada para o mesmo fim que a direta, com apenas uma diferença: ela é confeccionada em um laboratório. Dessa forma, ela é um processo mais demorado, mas que dispõe de uma certa variedade de materiais, já que é possível realizá-la com resinas, cerâmicas ou dissilicato de lítio. “As restaurações diretas, por sua vez, são utilizadas para reconstruir dentes fraturados, com cáries ou até para pequenos reparos estéticos, preenchendo os espaços necessários”, conta. Além disso, as resinas escolhidas são as fotopolimerizáveis, que são colocadas no mesmo dia da consulta pelo dentista, sendo um processo bem mais rápido.

Você já ouviu falar em “inlays” e “onlays”?

Essas expressões são utilizadas para se referir às restaurações indiretas, isto é, quando as peças são fabricadas fora da boca, geralmente em um laboratório, e posteriormente é que elas são cimentadas no dente pelo dentista. “Há momentos em que um dente sofre danos (por cárie, por exemplo) que é muito extenso para ser tratado com uma simples restauração, mas não extenso o suficiente para precisar de uma coroa com cobertura total”, afirma Leonardo. Segundo o profissional, uma restauração indireta é considerada “inlay” quando ela se encaixa dentro de uma cavidade entre as cúspides do dente pré-molar ou molar. Já a “onlay” promove a cobertura de uma ou mais destas cúspides, mas o especialista afirma que de qualquer forma, o procedimento é exatamente o mesmo para ambas as técnicas.

Como é feita a confecção dessa restauração

A confecção tanto da “inlay” quanto da “onlay” é muito parecida com uma coroa total, de acordo com Johnathan, com o grande porém de que há maior desgaste na estrutura natural do dente. “Quando se confecciona uma coroa, o dente precisa passar por uma reformulação significativa, para que ele se encaixe dentro de sua nova cobertura. Por isso, “inlays” e “onlays” podem ser indicadas em vez de coroas quando um dente deve ser restaurado com este tipo mais conservador de tratamento”, esclarece.

Para que o procedimento seja realizado, em primeiro lugar há a preparação do dente: a impressão do elemento é feita e enviada para o laboratório de prótese dentária. Lá, o modelo da restauração é feito com base na impressão. Embora a restauração permanente ainda leve um tempo para ser feita e posta sobre o dente, o paciente sai do consultório com uma provisória para proteger o local e, na segunda sessão, a restauração permanente é fixada ao dente.

Os cuidados com a restauração

Por mais que as restaurações tanto “inlays” quanto “onlays” sejam fortes e duradouras, é preciso ter tanto cuidado com elas quanto se tem com um dente natural. Isto é, a higiene bucal deve sempre estar em dia, devendo ser realizada após as principais refeições, e as visitas ao dentista também não devem ser deixadas de lado. Uma boa profilaxia com um profissional especializado e os cuidados com a rotina de higiene diários certamente serão o que o paciente precisa para manter a restauração firme.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Johnathan Marcondes – Cirurgião-Dentista
Parauapebas, PA
CRO-PA: 4456

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