Eles adoram correr por aí e gastar sua energia que parece interminável. Assim como qualquer adulto, as crianças precisam e devem adotar a boa prática de atividades físicas. Além de fazer um bem danado para a saúde, elas gastam grande parte da sua “bateria” com o esporte que resulta em noites mais tranquilas de sono, melhoram o convívio social e, até mesmo, no aumento do rendimento escolar. Quem diria, né? Confira agora algumas modalidades esportivas excelentes para o seu pequeno sair da mesmice e, quem sabe, se tornar um futuro atleta.
Futebol
O esporte que é a cara do Brasil não pode ficar de fora. “O futebol melhora a coordenação motora, mobilidade articular, velocidade de reação, agilidade, concentração, resistência cardiovascular, além de promover a socialização, lazer, cultura e educação”, comenta o profissional de Educação Física Jésus Domiciano Ferreira de Souza.
Veja se seu filho tem interesse e habilidade necessária. Aos três anos já é possível ingressar na escolinha com atividades básicas estimuladas por exercícios lúdicos. O treinamento mais avançado, como chute, dribles e passes vai começar por volta dos seis anos, somente. Caso o seu filho não seja tão fã de futebol, existem outros esportes em equipe, como o vôlei, basquete e handebol.
Dança
Quem dança seus males espanta. Por que não, né? Esta atividade física é a favorita de muitas meninas e que muitos garotos também estão se tornando adeptos. “Os resultados da dança vão muito além da coordenação motora, mas também promove socialização, bem-estar físico, alegria, combate a depressão e a timidez. Muita das vezes a dança pode ser usada como forma de terapia e qualquer pessoa pode dançar”, explica Jésus. E o bom disso tudo é que existem muitas modalidades entre o ballet, sapateado, jazz, street dance e por aí vai. A partir dos três anos você já pode colocar o seu filho para mexer bastante o esqueleto.
Artes marciais
Judô, karatê, muay thai, jiu jtsu… Existe uma lista bem ampla para o seu filho escolher. O objetivo principal deste esporte é desenvolver caráter e disciplina para criança. Muitos pais pensam que esse esporte estimula a violência, mas não é bem por aí, como afirma o profissional. “Todos os esportes têm suas particularidades e riscos, com as artes marciais não é diferente. No meu ponto de vista essa modalidade tem como principal benefício a disciplina. Já vi muita gente se transformar de forma positiva depois de dar início a pratica de alguma luta”.
Natação
A natação proporciona para o seu filho desde a perda calórica e equilíbrio muscular, até melhoramento da capacidade respiratória. “É a mais eficaz para iniciar a criança na aprendizagem organizada, auxiliando no desenvolvimento psicomotor e no processo de maturação”, explica. Além disso, ele aumenta a resistência do organismo ajudando a prevenir doenças como a asma, bronquite e problemas ortopédicos também. Tem coisa melhor? A partir dos 6 meses de idade seu pequeno já pode se tornar um verdadeiro peixinho atleta.
Atletismo
Aproveite o ritmo das olimpíadas para colocar seu filho neste esporte. “Tendo em vista que toda criança gosta de pular e correr, o atletismo consegue reunir estas principais qualidades, este é um esporte que deveria estar ao alcance de todas as crianças”. Se o seu filho adora todos esses tipos de movimentos já encontrou o lugar certo. A iniciação desta modalidade para os pequenos deve utilizar jogos e brincadeiras que envolvam arremessos, corridas e saltos, mas sempre de maneira recreativa sem perder a diversão.
Alguns cuidados importantes
Segundo Jésus, o esporte ajudará a criança a fazer amigos, seguir regras, controlar ansiedade, corrigir defeitos físicos, ter responsabilidades e dominar seus movimentos. Entretanto, dá algumas dicas para os papais. “Os pais devem pesquisar sobre a qualidade do trabalho e que tipo de profissional estará conduzindo as atividades. Durante a prática é importante ter consciência que uma criança deverá praticar atividades lúdicas, sem que haja comprometimento físico e psicológico em função de pressão por resultados ou a necessidade de atender as expectativas dos pais. Também é muito importante o acompanhamento médico”, concluiu.