Você já ouviu falar no check-up odontológico preventivo? Esse tratamento, além de identificar possíveis cáries e gengivites, ajuda a economizar futuros problemas na saúde bucal. Para entender um pouco mais, a equipe do Sorrisologia conversou com a especialista em odontopediatria e em dentística Mirna Matoba, que esclareceu um pouco mais sobre o assunto. Veja a seguir!
Saiba como funciona o check-up odontológico
Assim como em um encontro comum com o profissional, a consulta se baseia na conversa. Durante essa consulta, para o dentista realizar o check up, ele utiliza de seus conhecimentos. Mirna explica que através de um exame da boca, junto com anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde ao paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença), além de exames como radiografias, ou até mesmo exames como hemogramas, alguns problemas bucais já poderão ser detectados, seja no início ou já instalados.
De quanto em quanto tempo o paciente deve realizar o tratamento odontológico preventivo?
Segundo Mirna, esse tempo varia: “O tempo de cada retorno varia de indivíduo para indivíduo, mas quem pode melhor determinar é o profissional, juntamente com o paciente, de acordo com a necessidade dele”, explica a odontologista ao concluir: “Em geral, pacientes com boa saúde o retorno é a cada 6 meses”.
Que problemas bucais podem ser identificados neste exame?
É importante esclarecer que o check-up é a melhor maneira de prevenção bucal. Isso porque algumas doenças da boca, podem ser facilmente identificadas em uma análise clínica, por isso, as consultas de rotina permitem que o tratamento, seja feito em estágios ainda iniciais. Isso facilita a melhora. Para Mirna, pode-se detectar cáries em sua diversas fases, assim como problemas periodontais de gengiva e osso. No entanto, ela explica: “ Tecidos bucais é alguma sequela de alguma doença sistêmica”.
Quais são os benefícios de um diagnóstico precoce?
Os benefícios são enormes, além de se detectar uma doença no início, é mais fácil seu tratamento diminuindo o tempo de tratamentos custos. E claro, consequentemente, isso significa menos dor e menor prejuízo na perda de tecidos dentários. Mirna esclarece: “É importante lembrar que o importante é cuidar da saúde, e não da doença. Quando a doença está instalada pode ser já tardio para uma boa recuperação”.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Mirna Noriko Omae Matoba – Especialista em odontopediatria, com ênfase em dentística, clínica geral e clareamento dental
Osasco – SP
CRO-SP: 41.201