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Crianças podem usar enxaguante bucal? Dentista esclarece essa dúvida

Crianças podem usar enxaguante bucal? Dentista esclarece essa dúvida

Quando crianças, temos vontade de fazer tudo que os nossos pais fazem, certo? Se a sua mãe está produzida, pronta para ir ao trabalho, você logo corre para botar um salto e um batom. Se o seu pai veste um terno, novamente você corre para ver como o traje ficará em você. Com o enxaguante bucal não é diferente. Isso porque, além do impulso de imitar os pais, muitas vezes as crianças são envolvidas pelo marketing: embalagens com personagens infantis e líquidos com soluções coloridas para muitos, é novidade. Além disso, crianças maiores e pré-adolescentes podem enxergar o enxaguante bucal como sendo uma técnica muito mais simples para manter os dentes limpos, considerando que o ato de bochechar é mais fácil e rápido do que realizar a devida higiene bucal. Embora esse produto seja vendido sem qualquer necessidade de prescrição médica, deve-se entender que os enxaguantes bucais não devem ser usados sem a indicação do dentista. Quem explica mais sobre esse assunto é a especialista, mestre e doutora em odontopediatria, Carla Martins. Veja a seguir!

Enxaguante bucal só deve ser usado caso seu médico indique

Independentemente da idade, seja criança, adolescente ou adulto, o enxaguante bucal só deve ser usado em algumas situações específicas e após a avaliação do dentista. Carla indica: “Pacientes com alta atividade de cárie, doenças gengivais e dificuldade para realizar a escovação dentária de forma adequada, e pacientes em período pós-operatório são algumas das indicações para o uso desse produto”. Além disso, é importante ressaltar que o uso do enxaguante bucal não substitui a escovação dentária. “Ele apenas complementará quando necessário, e seu uso deve ser indicado por um dentista”, explica Carla.

Contra-indicações do uso do produto

Segundo Carla, crianças com menos de 7 anos não devem fazer uso de enxaguantes bucais. “O uso nessa faixa etária é contra-indicado pois apenas aos 7 anos a criança tem controle sobre o reflexo de deglutição, ou seja, ela consegue realmente cuspir tudo o que está na boca”, explica a odontologista ao concluir: “Antes dessa idade, apesar da criança conseguir cuspir, ela tende a engolir um pouco da solução e saliva presente na boca. E se a criança faz uso de enxaguante, ela tenderá a engolir um pouco dessa solução”.

Qual modelo de enxaguante bucal é o mais indicado?

O tipo de enxaguante será sempre de acordo com a necessidade da pessoa e de cada caso. Carla esclarece que se o uso do produto for para controle e prevenção de cárie, a solução contendo flúor é a melhor opção. No entanto, se o objetivo for controlar o acúmulo de biofilme (placa bacteriana), o componente principal será clorexidina. Entretanto, independente da substância, é importante que seja sem álcool pois este causa ressecamento da mucosa da boca.

As crianças não estão imunes a problemas bucais

Carla esclarece que ainda que os dentes de leite sejam considerados dentes “temporários” por terem um tempo de vida curto, não estão tão susceptíveis a doenças bucais quanto os dentes permanentes. A odontopediatra comenta que é exatamente por essa razão que deve-se iniciar os cuidados com os dentes dos pequenos desde antes da erupção (nascimento).

Itens de higiene essenciais para limpeza bucal em crianças

A saúde bucal é alcançada de forma simples através da criação de bons hábitos. Para isso, o uso de enxaguantes bucais não é importante quando o paciente realiza escovação dentária com pasta de dente contendo flúor e usa o fio dental diariamente. “Apenas três itens são necessários: escova de dente, pasta de dente com flúor e fio dental. Lembrando que a quantidade de pasta de dente usada varia com cada idade”, explica Carla

Cuidados importantes com os dentes dos pequenos

Alguns cuidados básicos são relevantes, como escovar os dentes após as refeições e antes de dormir, usar fio dental diariamente e usar pasta de dente com flúor. Porém, Carla indica: “É importante destacar outros cuidados como o aleitamento materno e evitar o uso de bicos artificiais como mamadeira e chupeta. Além disso, o acompanhamento periódico com o odontopediatra é fundamental para prevenir doenças e promover saúde bucal”.

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