Sabemos que a gengivite é a inflamação do tecido gengival e geralmente é uma resposta ao acúmulo excessivo de placa bacteriana na cavidade bucal. Porém, a doença é multifatorial, ou seja, ela pode depender de outras patologias para ocorrer e, se somada a outros fatores, pode acabar desencadeando doenças como diabetes, leucemia, síndromes e má nutrição. Além disso, para as mulheres, é importante o alerta a esses sinais, principalmente no período de gravidez, onde o aumento hormonal é um fator de predisposição para o aparecimento da doença. Conversamos com a dentista Luciana Garcia que explica como se prevenir e como tratar a gengivite de forma correta.
Quais sintomas, além do sangramento, indicam um quadro de gengivite?
O ideal para não se contrair a gengivite é sempre prevenir com idas periódicas ao dentista e ser instruído pelo profissional quanto à higiene bucal ideal. Porém, se o paciente já apresentar os sinais de inflamação, que incluem vermelhidão, inchaço, sangramento, mau odor e dor, ele deve procurar imediatamente um dentista. “Ao analisar esses sinais, junto com o grande depósito de placa bacteriana, o profissional irá diagnosticar e orientar o paciente quanto ao melhor tratamento do quadro apresentado”, comenta Luciana.
Como prevenir?
A prevenção do quadro de gengivite está diretamente associada aos hábitos de higiene bucal do paciente. Vale ressaltar que o uso de fio dental deve ser indispensável no momento da limpeza. A dentista completa: “Se o paciente utilizar a escova de maneira correta, ele apenas com uma boa higiene consegue remover os depósitos bacterianos que futuramente iriam permitir a inflamação gengival”, comenta.
Qual o tratamento indicado para casos de gengivite?
O tratamento indicado nessa situação é a remoção do acúmulo dos depósitos de placa bacteriana da superfície dentária. “O procedimento geralmente aplicado nesses casos é chamado de raspagem e profilaxia”, informa Luciana. A partir desses procedimentos, que se consistem em uma limpeza mais profunda do que a feita em casa, o dentista também conseguirá remover áreas que podem está facilitando a acumulação da placa bacteriana como restaurações com excesso ou próteses mal adaptadas. É recomendado que mesmo que o paciente não possua nenhuma doença relacionada à sua gengiva, a limpeza seja feita de seis em seis meses por um profissional de odontologia para a manutenção da higiene bucal.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Luciana Garcia – Ortodontista
Brasília – DF
CRO-DF 9267