O mau hálito é uma doença bucal muito comum entre os pacientes e sua causa pode ser por fatores sistêmicos ou locais. Para cada tipo existe um tratamento mais indicado pelo seu dentista. Afinal, nem todo mau hálito se resolve mascando chiclete. Uma das novidades que a odontologia tem oferecido para esses casos é o tratamento a laser. Você já ouviu falar? A dentista Liana França veio esclarecer como é utilizada essa inovação.
Conheça os tratamentos para o mau hálito
É comum relacionar o mau hálito como resultado da falta de higiene bucal correta. Entretanto, esse é apenas uma das possíveis causas da doença. Segundo a profissional, o quadro pode ser provocado por fatores sistêmicos, como o consumo de comidas muito temperadas e diabetes, ou fatores locais, por exemplo, a presença de cáries. Por conta das causas mais comuns estarem relacionadas à origem bucal, a consulta com o dentista é o primeiro passo a ser tomado para que seja avaliada sua saúde bucal.
“Se a causa do mau hálito for a presença de candidíase bucal, doença das gengivas ou boca seca, a laserterapia e a terapia fotodinâmica (PDT) podem ser utilizadas com grande sucesso”, explica. Vale destacar que a limpeza bucal para driblar o mau hálito é uma tarefa fundamental e não deve ser negligenciada.
Como é realizado o tratamento a laser para o mau hálito?
O uso do laser como tratamento para o quadro de mau hálito vai depender da avaliação do especialista sobre o causador do problema. “Para o tratamento da boca seca, o laser de baixa potência é aplicado nas glândulas salivares para estimular a produção de saliva, em sessões semanais. A duração do tratamento depende da resposta de cada paciente”, comenta Liana. Enquanto isso, para tratar as doenças gengivais e candidíase bucal, a terapia fotodinâmica age através da aplicação de um corante na gengiva ou no local da candidíase.
O período de pré-irradiação consiste no tempo aguardado para que esse corante penetre. E então, é aplicado o laser de baixa potência. “A luz, combinada ao corante, gera uma reação química tóxica aos microrganismos, que são mortos imediatamente”, esclarece a dentista. Para manter o resultado do tratamento, a manutenção da higiene bucal é essencial, do contrário esses microrganismos voltarão a se reproduzir e trazer o mau hálito novamente.
Veja as vantagens da terapia fotodinâmica antimicrobiana
Assim como destaca a profissional, a escolha pelo tratamento de laser traz consigo algumas vantagens se comparado a outros. “Não causa resistência microbiana, não possui efeitos colaterais e pode ser utilizada por pacientes que não podem fazer uso de medicamentos sistêmicos”, comenta ela. Além disso, após o procedimento, não há recomendações especiais para serem seguidas, pois o laser é indolor e não causa desconforto. No entanto, pacientes gestantes e portadores de marcapasso são contraindicados a realizarem o uso do laser. Converse sempre com seu dentista antes de realizar qualquer procedimento!