Quebrar ou fraturar a mandíbula pode significar um grande problema para a saúde bucal. Com tantos ossos, ligações e articulações, esse osso próximo à boca é responsável por uma série de movimentos importantes do corpo humano, como a fala. Por isso, logo que essa parte é afetada, é importante procurar ajuda profissional e seguir alguns cuidados para se recuperar do problema. O dentista Alan Ardisson orienta as principais medidas que todo paciente precisa seguir em caso de mandíbula quebrada.
O que o paciente deve fazer em casos de mandíbula quebrada?
Em casos de mandíbula quebrada, o dentista indica que o primeiro passo para se recuperar é procurar um especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. “O paciente recebe um plano de tratamento adequado exatamente para o tipo de fratura apresentada no seu caso”, explica o profissional. As fraturas dessa parte do corpo apresentam variações de acordo com a região da mandíbula, dependendo do tipo e complexidade da ruptura.
As recomendações do dentista para a mandíbula quebrada
A ida ao consultório do dentista permitirá que ele identifique a gravidade da fratura e o tipo de tratamento adequado. Após isso, serão passadas as orientações complementares para auxiliar o procedimento proposto, tornando a recuperação mais rápida e eficaz. O dentista também indica algumas medidas adicionais como o uso de alguns medicamentos, uma alimentação mais balanceada, repouso e manter um acompanhamento periódico com o profissional.
Após o tratamento da fratura, o paciente pode ficar com alguma sequela?
Uma fratura mandibular pode trazer diversas possibilidades de sequelas. O destaque é para os casos nos quais o profissional não é consultado. Outros exemplos que podem ser ressaltados são os que a mandíbula não se regenera, permanecendo fraturada, a ocorrência de infecções no local e quando a fratura se “calcifica” na posição errada. Há também a ocorrência dos dentes inferiores estarem alojados na mandíbula. “Estes tipos de sequela costumam interferir negativamente no processo de mastigação, deglutição (engolir) e fonação (fala) do paciente, limitando a função”, explica Alan.
Tratamento imediato e formas de prevenção
Vale destacar que as fraturas recentes, com menos de 15 dias, apresentam quadros mais propícios de serem tratados, enquanto as rupturas infectadas trazem mais complexidade para o caso, como as que não se uniram ou estabeleceram-se na posição errada. “Por este motivo é importante buscar um profissional o mais breve possível”, ressalta o dentista. Os casos de fraturas mandibulares mais comuns nas grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, estão relacionadas aos acidentes de trânsito. A segurança nos automóveis, como o cinto de segurança, e o uso de capacetes fechados nas motocicletas são métodos eficazes para a prevenção.