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Mandíbula deslocada: o que eu devo fazer?

Mandíbula deslocada: o que eu devo fazer?

Um dia você se pegou bocejando e sentiu uma dor na mandíbula. No momento de fechar a boca também apresentou uma grande dificuldade. Mas o que aconteceu? Uma das explicações mais comuns para esses casos é que houve um deslocamento na mandíbula. A especialista em dor orofacial, Rhianna Barreto, garante que isso pode acontecer nas situações mais corriqueiras do seu dia e provocar muitos incômodos na região. Para fugir do desconforto e de outras complicações, veja o que você pode fazer nestes casos.

Qual é a primeira atitude a ser tomada?

Quando ocorre o deslocamento da articulação temporomandibular (ATM), o osso chamado côndilo fica fora de sua posição normal. Isso significa que a mandíbula sai do lugar, deixando a boca do paciente aberta. “Este travamento é mantido pelo espasmo dos músculos da mastigação, tornando a luxação ou o deslocamento inevitável”, esclarece a dentista.

Apesar do cenário parecer bem desconfortável, é importante não ficar nervoso com a situação. “O paciente deve se manter calmo e tentar fazer com que a mandíbula volte ao lugar sozinha após o relaxamento da musculatura”. Se isso não acontecer, procure um dentista o quanto antes para pôr o osso no lugar. Um especialista em dor orofacial e disfunção temporomandibular ou um cirurgião bucomaxilofacial são profissionais mais indicados para resolver o problema.

Pode acontecer nos momentos mais comuns

A luxação pode acontecer com um bocejo, pela manipulação da mandíbula durante algum tratamento dentário ou até mesmo com uma boa gargalhada. “Quando o deslocamento ocorre, o paciente fica impossibilitado de fechar a boca e isso pode refletir em algumas complicações”, diz. Dentre elas estão a deformidade facial, dificuldade de engolir, problemas na fonação e do próprio ato de abrir e fechar a boca. Sem citar as dores na articulação.

O deslocamento pode significar algum problema na ATM?

Se os deslocamentos se tornarem recorrentes, podem significar uma disfunção temporomandibular (DTM). Essa frequência ainda acaba causando grande limitação funcional da área, conforme reforça Rhianna. “O paciente pode ter salivação excessiva, além de não conseguir mastigar, deglutir e falar. Também pode ficar com mordida aberta anterior e maloclusão dentária”. Todos estes fatores acabam dificultando a higienização e levando a quadros de gengivite e cáries.

Quais são os tipos de tratamento?

A profissional explica que o primeiro passo para tratar de uma mandíbula deslocada é através das terapias conservadoras. Dentre elas estão os exercícios musculares, injeções esclerosantes na articulação e o bloqueio maxilo-mandibular. Se nenhum método resolver e o deslocamento continuar, o paciente terá que passar por um processo cirúrgico. Para não chegar a este ponto e ter a chance de um tratamento mais simples, é importante procurar um dentista o quanto antes. Não deixe as dores prolongarem por muito tempo.

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