O enxaguante bucal também faz parte da sua higiene e precisa ser utilizado logo depois da escovação. Tem gente que até o evita por pensar que causa ardência ou por achar que o produto não é necessário. O uso equivocado ou a falta de esclarecimentos são os fatores que levam a pensamentos como esses. Mas antes de tirar suas próprias conclusões, que tal conversar com um dentista para entender mais sobre esse item e receber as indicações corretas? A odontologista Heloísa Crisóstomo esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto.
Conheça os tipos de enxaguante
Seja para prevenir cáries ou manter dentes brancos, os antissépticos bucais foram feitos para finalizar seu ritual higiênico. Existem muitos no mercado, mas para atender as necessidades de cada sorriso a dentista destaca todas as soluções atuais. Como, por exemplo, o fluoretado feito para pacientes com índice significativo de lesões cariosas ou sensibilidade dentária. Mas a profissional alerta que é preciso usar com cautela, pois em alguns casos pode provocar fluorose dentária (mancha branca nos dentes). Há outros produtos que possuem ações especiais, como acabar com a proliferação de bactérias invasoras e outro com uma fórmula que preserva o branco dos dentes. “Estes são indicados para manter o efeito whitening do clareamento por mais tempo”, explica.
Não faça essa escolha sozinho
Com tantos tipos de enxaguantes nas prateleiras das lojas, fica difícil escolher o melhor para sua boca. Cores, soluções, benefícios… o que é preciso ter atenção na hora de comprar esse produto? A profissional atenta que os antissépticos devem ser corretamente indicados por um odontologista, principalmente quanto ao tempo de uso para não acabar trazendo malefícios à sua saúde oral. “Sempre bom lembrar que não é indicado o uso indiscriminado de enxaguante bucal. É importantíssimo que seu dentista indique o melhor para o seu caso”.
Use com a recomendação do seu dentista
A receita é básica: encha a tampinha até a medida indicada, coloque o líquido na boca e faça bochecho durante um minuto. Mesmo não tendo muito mistério, as lendas do enxaguante ainda afastam muita gente do seu uso, como a sensação de ardência na boca. Neste caso, basta escolher um produto sem álcool. Não se deixe levar pelos boatos. As indicações de um profissional é tudo o que precisa acreditar.
A dentista ainda destaca uma parte essencial da utilização deste produto. “O uso de antisséptico, independente de qual eleger, não pode substituir a escovação e o fio dental”. Lembre-se da ordem: faça a higiene bucal de costume com fio dental, escova e creme e finalize com o enxaguante. Não deixe de sorrir para o espelho quando acabar.