Mexer um pouquinho no rosto, tirar algumas rugas ou dar um retoque nas marquinhas de expressão. A Toxina Botulínica é eficaz para muitos procedimentos estéticos e acabou se tornando uma novidade nos consultórios odontológicos. Mas antes de usá-la, seja para melhorar a estética ou a saúde bucal, você sabe tudo o que esse medicamento pode causar no seu rosto e sorriso? O especialista em Dentística Vinícius Barçal esclarece alguns mitos e verdades dessa técnica.
Os dentistas podem aplicar a Toxina Botulínica?
Verdade. Vinícius afirma que se muito discute sobre quais profissionais podem manipular e aplicar a Toxina Botulínica. Mas ele garante que um odontologista especialista no assunto é capaz de realizar tal procedimento. “Os cirurgiões-dentistas possuem um vasto conhecimento sobre a anatomia e fisiologia das estruturas que compõem a região de cabeça e pescoço. Desta forma, o uso da Toxina Botulínica nestas regiões, encontram-se sim sobre domínio e autonomia de dentistas habilitados para tal procedimento”.
A toxina não é indicada para tratar casos de bruxismo?
Mito. Pelo contrário, o tratamento é um ótimo controlador tanto o Bruxismo do sono, quanto o Bruxismo de vigília (acordado). Nestes casos, o profissional conta como o medicamento é aplicado. “A toxina é aplicada dos dois lados da face, nos principais músculos da mastigação (músculos masseter e temporal), eliminado a força excessiva que geram o ranger e/ou o apertamento dos dentes”, esclarece.
A Toxina Botulínica é segura?
Verdade. “A toxina botulínica é extremamente segura quando aplicada por profissionais capacitados, nos locais e doses recomendadas”, garante Vinícius. Portanto, o especialista que fará a aplicação deve realizar previamente uma anamnese detalhada do paciente para determinar se o mesmo encontra-se apto ao tratamento com a toxina.
Todo mundo pode fazer uso?
Mito. Todo tratamento tem suas contraindicações e com o uso da Toxina Botulínica não poderia ser diferente. O profissional cita alguns casos que a aplicação é dispensada. “Uso recente de vacina antitetânica, transtornos neuromusculares generalizado, gravidez e lactação, pacientes em uso dos antibióticos do grupo aminoglicosídeos, pacientes com alergia conhecida a TBA e/ou excipientes (alérgicos a lactose)”.